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SEÇÃO
Economia e Negócios
30/07/2016 - 07h41
Enquanto o PIB recua o e-commerce cresce
Fábio Vargas
 

Ninguém tem dúvida que o Brasil está em plena recessão e vive um dos piores momentos de sua história econômica. Dados do ano passado revelam uma queda de 3,8% no PIB e as projeções mais otimistas para 2016 são de uma nova queda de 3,5% no PIB.

Enquanto isto o e-commerce brasileiro apresentou em 2015 um crescimento de 15,3% do Faturamento em relação a 2014 de acordo com dados da 33 edição do Webshoppers. No entanto, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, em 2015, o setor registrou um crescimento ainda maior, de 22% em relação ao ano anterior e obteve um faturamento de R$ 48,2 bilhões.

Ainda de acordo com a ABComm em 2016, o e-commerce nacional deve crescer 18% em relação a 2015 e faturar R$ 56,8 bilhões. O ano deve registrar 190,9 milhões de pedidos nas lojas virtuais e as compras via aparelhos portáteis devem representar 30% do total de pedidos, ante 20% em 2015, o que torna o mobile ainda mais importante para os varejistas brasileiros.

A participação das PMEs na receita geral também deve aumentar, atingindo a marca de 22,1% este ano.

O principal fator deste crescimento está no aumento do ticket médio e não no aumento do volume de pedidos que tende a se estagnar neste ano. O ticket médio que foi de R$ 388 em 2015 está previsto subir para R$ 419 em 2016.

O crescente aumento das vendas do varejo online no Brasil, potencializado pela popularização dos marketplaces e plataformas de e-commerce, permitiu o surgimento de centenas de novas empresas no setor, gerando, porém, uma competição cada vez maior entre lojas, exigindo mais profissionalismo e excelência operacional para oferecer uma boa experiência aos usuários, tanto no ato da compra quanto no pós-venda.

Outro dado interessante que demonstra que o comércio eletrônico é um caminho sem volta é o fato de que 39,1 milhões de consumidores virtuais realizaram pelo menos uma compra em 2015, volume 3% maior que em 2014.

Isso indica uma tendência inexorável no comércio, que deveria nortear as ações dos empresários da área. Me arriscaria a dizer que as empresas que não oferecerem alternativas de comércio eletrônico para os seus produtos estarão fadadas ao prejuízo.

Este é um motivo que deve ser considerado pelas pequenas e médias empresas ao analisarem as suas possibilidades de venda.


Nota do Editor: Fábio Vargas é engenheiro Mecânico Automobilístico formado pela FEI , Pós Graduado em Marketing pela ESPM e diretor da Ecommerce Consulting.

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