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Política
08/08/2016 - 07h18
O PSDB e o Governo de Michel Temer
Rodrigo Augusto Prando
 

Na condição, ainda, de Presidente Interino, Michel Temer encontra-se em compasso de espera por conta do prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, no Senado Federal. Para aprovar, ainda na Câmara dos Deputados, a admissibilidade do processo de impeachment, Temer e seu partido, o PMDB, precisavam de votos no plenário e, por isso, o PSDB foi o principal fiador desse governo interino.

Assim, o apoio tucano foi concedido desde que Temer assumisse alguns compromissos: não ser candidato à reeleição em 2018 (caso Dilma seja definitivamente afastada) e, também, trazer à tona ações de governo impopulares, como, por exemplo, a reforma da previdência, controle dos gastos públicos etc. Assim, os tucanos avisaram: estaremos na coalização, mas se o governo desviar da rota traçada, sairemos da aliança.

Não faz muito, Rodrigo Maia, recém-eleito Presidente da Câmara, reacendeu o debate da disputa de 2018 afirmando que se Temer fizer um bom governo e sua avaliação melhorar, será, quer queira ou não, o candidato natural. Dizem, nas anedotas da cena política que, nesse espaço de poderosos e safos, até a emoção sincera e o inusitado são combinados anteriormente. Logo após o balão de ensaio de Maia, Michel Temer reafirmou que não “cogita” ser candidato à reeleição.

Em recente informação dos jornais, o PSDB acompanhará com especial cuidado as ações de Temer no Executivo e, principalmente, no Legislativo, onde devem ser propostos e votados projetos polêmicos e impopulares, que são necessários, mas diminuem sensivelmente a avaliação positiva do governo.

Portanto, na visão dos tucanos, Aécio Neves, certamente, a testa, se Temer jogar projetos polêmicos e impopulares para votações distantes, isso sinalizaria uma intenção eleitoral. No tabuleiro de xadrez da política, o poder é objetivo de todos e mesmo que não findado o Governo Dilma, os líderes e postulantes ao Planalto já movem suas peças em prol de seus projetos pessoais e partidários de poder.


Nota do Editor: Rodrigo Augusto Prando é cientista político da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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