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SEÇÃO
Economia e Negócios
17/09/2016 - 07h48
A arte de se reinventar em um mercado tradicional
Carlos Campos
 

Em um cenário de intensa competitividade, as empresas desejam encontrar algo que as diferenciem dos concorrentes. Contudo, nem sempre os empresários estão dispostos a realizarem mudanças e promoverem a inovação em seus negócios. Esse é o dilema enfrentado atualmente pelos fornecedores de tecnologia para a área de supply chain no Brasil. Por trabalharem com grandes corporações, há o receio de mudar – o que leva à frequente manutenção de modelos que já não funcionam mais.

Realmente não é fácil realizar alterações na gestão em um segmento tão tradicional. Entretanto, elas podem ser justamente o ponto de partida para o surgimento de novos negócios. Uma pesquisa da IFS, empresa de software de gestão empresarial, indica que 93% dos formadores de opinião do setor de TI estão abertos a mudanças e as veem como oportunidades. Ou seja, é uma ótima chance para realizar correções de rota ou até mesmo reformular.

Esse é um dos fatores que explica o sucesso de modelos disruptivos em diversas áreas, como Uber, Netflix, Airbnb, entre outros. Hoje, a pessoa não procura um produto ou serviço apenas pelo preço, mas também pela experiência que aquela solução traz para sua vida ou empresa. Uma fornecedora de soluções para gestão da cadeia de suprimentos também precisa ter essa ideia em mente. Antes de pensar nas vendas, é essencial trabalhar pelos ganhos e resultados de seus parceiros – nem que para isso seja necessário rever a própria estrutura organizacional.

Até porque neste segmento, por exemplo, os fornecedores concentram-se apenas na parte tecnológica e desconhecem as peculiaridades que a área exige. Assim, por mais que eles apresentam soluções robustas, não possuem o conhecimento necessário para atender as demandas específicas das corporações – assim, acabam reproduzindo as mesmas práticas já consolidadas. Não adianta ter inovação tecnológica sem a criatividade e know-how na gestão do negócio, ou vice-versa.

Atualmente, as empresas desejam ser reconhecidas como inovadoras e criativas, mas são poucas as que realmente merecem esses adjetivos. Não se faz algo novo sem realizar mudanças estruturais dentro da própria cultura da empresa – e tampouco esse processo é rápido. Inovação não tem a ver apenas com tecnologia, mas também com os valores e a missão da organização. Só assim é possível ficar à frente dos concorrentes e estar antenado com as necessidades dos clientes.


Nota do Editor: Carlos Campos é Sócio Diretor da Nimbi, empresa líder no mercado de soluções para a cadeia de suprimentos que possui mais de 16 anos de experiência em Supply Chain. Em 2015 a plataforma de e-Procurement da Nimbi foi responsável por aproximar mais de 30 mil empresas, controlar 3,5 milhões de cotações e pedidos e transacionar R$ 10,6 bilhões.

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