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SEÇÃO
Economia e Negócios
17/10/2016 - 07h12
Não espere o ano novo para sair das dívidas
Dora Ramos
 

“Dinheiro é sagrado, não aceita desaforo”. Esta é uma máxima muito presente no cotidiano de profissionais de economia e finanças, mas que também determina muitos passos de cidadãos comuns que sabem administrar os gastos. Pessoas assim sabem diferenciar crédito disponível de poder de compra, sabem quanto exatamente sobra do salário no fim do mês e, principalmente, sabem exatamente em qual situação financeira se encontram. Mas e quem não sabe nada disso, o que deve fazer?

É muito comum nos depararmos com pessoas que ganham um salário de razoável para bom, teoricamente suficiente para proporcionar qualidade de vida e manter distância dos boletos atrasados. O problema é que muitas dessas pessoas se esquecem de mensurar quanto de seus rendimentos vai para os gastos básicos (luz, água, telefone, supermercado), quanto vai para outros gastos constantes (impostos, prestação do apartamento/carro, combustível, plano de saúde, cafezinho pós-almoço) e quanto sobra para o “poder de compra”.

Apenas tendo essa diferenciação, é possível saber em qual situação financeira nos encontramos! Mesmo no curto prazo, algumas medidas devem ser tomadas, para que, aos poucos, as coisas se ajustem. O ideal é fazer uma planilha de gastos e, a partir disso, iniciar o corte de atividades supérfluas – aquela viagem de fim de ano pode ser adiada; aquela pizza não é tão fundamental assim durante a semana; seu cachorro pode sobreviver sem aquele brinquedinho; e seu cabelo (principalmente, os femininos) com certeza não precisa visitar o salão de beleza com tanta frequência.

Outro fator importante é identificar a diferença básica entre dinheiro para gastar e crédito. Se uma pessoa recebe, por exemplo, um salário de R$ 3 mil, ela pode obter até R$ 9 mil em crédito apenas visitando três agências de diferentes bancos. A questão é: como será possível, com um rendimento desses, pagar essa dívida, mesmo que em muitas e pequenas parcelas? É praticamente impossível, já que os juros podem se tornar uma bola de neve, capaz de acabar com a saúde financeira de qualquer pessoa!

Mesmo com pouco mais de dois meses para 2017, é hora de tomar uma atitude. Busque entender seus rendimentos, ponha seus gastos na ponta do lápis, utilize seu 13º salário para reduzir as dívidas, planeje-se para entrar no ano novo com mais tranquilidade. A troca do calendário não pode servir de desculpa para adiarmos medidas positivas. É possível encontrar um ponto certo, capaz de garantir saúde às suas finanças e de realizar seus sonhos em um prazo razoável. Basta planejar!


Nota do Editor: Dora Ramos é educadora financeira e diretora responsável pela Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial (www.fharos.com.br).

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