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SEÇÃO
Economia e Negócios
04/02/2017 - 07h44
O carnaval só serve para vender cerveja
Mauricio Stainoff
 

Parece uma afirmação pouco apurada: “há o turismo” dirão alguns, “há os vendedores” dirão outros e é exatamente aí a certeza que o Carnaval é ruim para o varejo.

Pesquisa por amostragem feita pelo Instituto Solução Varejo/FDCLESP em cinco regiões do Estado em que a entidade possui Câmaras de Dirigentes Lojistas, contrapostas com índices de comércio consolidados no IBGE, dados demonstrativos do Banco Central, acrescidos dos dados consolidados com a geografia territorial – meio predominante da atividade da região e expectativa econômica do varejo – conclui a mesma intenção de queda que se aferiu no acumulado de 2016 (–5%) se manterá nas vendas do Carnaval do comércio. A pesquisa denuncia que as vendas no varejo tendem a ficar estáveis nas regiões do litoral e manter uma tendência de queda nas regiões do interior em que tradicionalmente não há incentivo público ao Carnaval.

Em cidades litorâneas o fluxo de turistas não anima o comerciante, segundo a pesquisa, o varejo local é invadido pelo comércio informal e a maioria das vendas durante as festas resume–se a alimentos, principalmente bebidas. Para o comércio de bens duráveis e lojas de rua, em três das regiões pesquisadas, o carnaval é sinônimo de aumento de custos e queda nas vendas. Também se aferiu que nesse período há uma inversão bastante grande dos hábitos de consumo, os horários de movimento se alteram e a maioria dos lojistas não acompanha a mudança, restando aos ambulantes e àqueles que possuem comércio sem ponto fixo a maior fatia do mercado.

Nas regiões mais industriais e metropolitanas o comércio local percebe a fuga do consumidor para outros destinos. Cidades turísticas possuem uma dinâmica de consumo à parte, mas os lojistas acreditam que haverá uma queda no ticket médio de consumo.

O pequeno comerciante perde dinheiro, o nano comerciante regular – àquele inscrito como microempreendedor individual – percebe um aumento brutal na concorrência com os ambulantes ilegais e assim vamos: pulando carnaval e aumentando o prejuízo.


Nota do Editor: Mauricio Stainoff é presidente da FCDLESP – Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo, entidade que representa mais de 210 mil lojistas em 150 municípios do estado.

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