Especialista da Total Lubrificantes esclarece as principais dúvidas sobre o fluído
Os apaixonados por automóveis não apenas cuidam de suas máquinas, como procuram se informar cada vez mais sobre as peculiaridades dos veículos. Entre elas, o óleo de transmissão. Pouco conhecido dos motoristas, o item é responsável por conduzir o lubrificante até o motor e dispensar o calor excessivo no local, evitando o superaquecimento. De acordo com o Coordenador Técnico da Total Lubrificantes do Brasil – quarta maior companhia de petróleo e gás do mundo –, Fábio Silva, existem diversos tipos de fluídos. “Temos uma oferta muito variada de produtos, cada uma com a sua própria tecnologia de óleos básicos e aditivos. Por conta disso, é preciso estar atento para não utilizar o produto errado e ficar no prejuízo”, observa. Assim como o óleo do motor, o fluído de transmissão vem nas cores vermelho ou verde para evitar o uso acidental no carro e em caso de vazamentos, é possível saber que o mesmo é proveniente da transmissão. Isso porque, ao avaliar se o produto está na quantidade adequada para o funcionamento correto do automóvel é preciso diferenciar o lubrificante do fluído. “Daí a importância das cores dos óleos e sempre seguir a recomendação do fabricante do veículo”, explica Silva. Já algumas pessoas utilizam um orifício visível para conferir o nível do produto em uma transmissão manual quando o compartimento é selado e não dá para verificar se o fluído está na medida certa. “Nesses casos, é necessário contar com um sensor para transferir os dados desse item para o computador do carro e, assim, saber as reais condições da transmissão do veículo”, afirma o especialista da Total. Os fluídos de transmissão, de maneira geral, estão disponíveis como minerais e de base sintética. No entanto, é recomendado sempre seguir as orientações e as especificações técnicas quanto ao tipo de produto a ser utilizado – como, por exemplo, conforme o tipo de transmissão Manual ou Automática, ano e modelo do veículo. “O seu automóvel é um grande investimento e, sem o tipo correto de fluído e de óleo, bem como a quantidade adequada, a transmissão não funciona da maneira que deveria e há superaquecimento e desgaste prematuro dos elementos mecânicos da transmissão. E, consequentemente, prejuízos material e financeiro”, finaliza Fábio Silva.
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