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06/02/2017 - 07h08
Ar-condicionado: vilão ou aliado?
 
 

As primeiras semanas de 2017 já mostraram um pouco como serão os dias até o final do verão no Brasil. Algumas regiões registraram termômetros nas máximas, com sensação térmica chegando aos 55 graus – ou mais – em algumas localidades. Com isso, é natural que o ar-condicionado seja um companheiro inseparável em muitas casas e muitos escritórios. Mas nem sempre a invenção de Willis Carrier será benéfica para a saúde das pessoas, principalmente em se tratando do grupo dos alérgicos, que não é pequeno. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% das pessoas ao redor do mundo já apresentam algum tipo de alergia, percentual que só cresce.

Para o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia (www.brasilsemalergia.com.br), o médico Marcello Bossois, o ar-condicionado, quando em funcionamento, reduz bastante a umidade e produz um ressecamento do local. “Com um ar mais seco, o ambiente acaba sendo prejudicial para quem sofre de alergia respiratória, provocando rinite, laringite, faringite e até a rinoconjutivite, que é a inflamação dos olhos”, comenta.

Mas os problemas não param nas alergias. Com o passar do tempo e com o uso constante do aparelho, os dutos e as tubulações do ar-condicionado acumulam colônias de bactérias e até animais em decomposição, como no caso de insetos, pombos e morcegos. Ao respirar o ar contaminado, as pessoas dão espaço para o surgimento de diversas doenças, principalmente nas vias respiratórias, sobretudo nos pulmões.

Segundo Dr. Bossois, uma das bactérias mais perigosas encontradas nas tubulações é a legionella, que é a causadora de infecções agudas e pneumonia, podendo até levar à morte. O ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta, por exemplo, faleceu por complicações como decorrência desta doença, após contraí-la da tubulação de um ar-condicionado central.

A partir do falecimento do ex-ministro, o Ministério da Saúde criou uma portaria que esclarece normas da higienização mensal dos aparelhos de ar. A limpeza deve ser feita com uso de um produto biodegradável notificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

A limpeza não deve se restringir apenas ao filtro do aparelho, de acordo com a alergista Patrícia Schlinkert, mas o ar-condicionado deve passar por uma manutenção de 6 em 6 meses. “A sujeira acumulada pode ser bastante prejudicial às pessoas, especialmente aos idosos, que já são mais suscetíveis a infecções respiratórias”, alerta. “A pneumonia atípica, que é silenciosa e não apresenta sintomas, é perigosa e pode levar crianças e idosos a óbito”, completa Dra. Schlinkert, que também coordena o projeto social Brasil Sem Alergia.

A solução é simples, segundo os especialistas:

- Procure manter o ar-condicionado em uma temperatura amena, evitando deixar o ambiente muito seco;

- Jamais deixe o ar no máximo;

- Faça a limpeza do filtro mensalmente;

- Faça uma manutenção do aparelho a cada seis meses.

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