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Informática e Internet
19/03/2017 - 06h46
Classe média da internet
 
 
Saiba mais sobre os criadores de conteúdo para a internet que não tem milhões de assinantes ou likes, mas que trabalham e ganham dinheiro com essa atividade e se tornaram parte essencial do plano de marketing de marcas e empresas

O termo classe média da internet foi usado pela primeira vez no Youpix – principal plataforma no Brasil que trata de influenciadores – para designar criadores de conteúdo para a internet que não tem milhões de assinantes ou likes, mas que trabalham e ganham dinheiro com essa atividade. É aquela pessoa que está no meio do caminho: tem canais bons o suficiente para se manter.

O uso de influenciadores em ações de marcas nunca esteve tão em alta. Recentemente o tema foi abordado na revista Exame. Mas a nova palavra do momento são os micro influenciadores digitais: pessoas que tem menos seguidores e assinantes e, portanto, uma relação mais próxima com eles.

Cada vez mais, as marcas estão se voltando para quem tem um número de seguidores muito menor, às vezes tão baixo como 5.000 para ajudá–las a divulgar seus produtos. Em troca, a marca recebe benefícios intangíveis como autenticidade, um ponto de vista único e o potencial de atingir uma audiência mais adaptada.

Uma pesquisa realizada pelo youPIX chamada Influencers Market 2016, mostrou que, no Instagram, os perfis que possuem cerca de 1 milhão de seguidores costumam ter 1,8% de taxa de engajamento, enquanto os perfis com menos da metade chegam a 7,8% de engajamento. Quanto menor a audiência, mais segmentada e engajada. Já um estudo realizado pela empresa norte–americana Takumi com 500 mil perfis no Instagram identificou que influenciadores com até mil seguidores geram engajamento de até 9.7%, cinco vezes o engajamento dos influenciadores que possuem mais de 100 mil seguidores.

“Não é difícil entender o porquê desse fenômeno. Uma marca pode contratar um influenciador que tem 100 mil seguidores ou 10 influenciadores de 10 mil seguidores. Com isso ela irá ter mais diversidade, autoridade e voz uma vez que comunidades menores são mais coesas” – explica o creator Armindo Ferreira que tem orgulho de fazer parte da classe média da internet, tendo participado de diversos painéis e palestras justamente sobre esse tema em todo país. Por conta deste trabalho com influenciadores menores e também regionais Armindo foi indicado pelo Youpix uma das 30 pessoas mais influentes do universo digital em 2016 ao lado dos maiores youtubers do Brasil.

Mesmo não tendo números gigantescos – em média são impactadas 50 mil pessoas por mês em seus canais – o criador de conteúdo para a internet faz a cobertura de lançamentos de grandes marcas tais como LG, Samsung, Monsanto e McDonalds entre outras. “São marcas que valorizam a qualidade do conteúdo que será gerado e não somente a quantidade. É um outro jeito mais eficiente e inteligente de olhar esse mercado” explica Armindo.

E com a experiência de três anos atuando neste segmento intermediário hoje o blogueiro e jornalista criou um canal no Youtube para quem quer atuar nesse formato dando dicas e principalmente motivando que acha que precisa ter milhões de inscritos para se dar bem na internet. O que na opinião dele não é verdade.

Veja algumas dicas do Armindo para quem quer atuar nessa área.

· Seus números não definem você é preciso ter uma comunidade de leitores engajada e de qualidade.

· As marcas não procuram somente números mas influenciadores que resolvam problemas de vendas ou de conhecimento de marca deles.

· Faça conteúdo próprio e de qualidade sem plagiar ou repetir receitas consagradas.

· Seja original e autêntico e dê muitas opiniões.

Números dos micro–influenciadores

Um estudo de 2016 realizado pela Takumi, com 500 mil perfis no Instagram, identificou que:

· Influenciadores com até 1.000 seguidores geram engajamento de até 9.7%, ou seja, 5x o engajamento dos influenciadores que possuem mais de 100 mil seguidores.

· Os micro–influenciadores também se engajam 22.2 vezes mais em conversas sobre produtos do que o consumidor comum.

· 82% dos consumidores declararam que consideram bastante uma ação a partir da recomendação de um micro–influenciador.

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