Nenê Velloso | |
Agora falta a revitalização da Praça da Matriz, que deveria ter iniciado na pauta dos 100 dias do prefeito Sato. Como isso não aconteceu, espero que seja dado o início imediatamente, considerando que a última reforma da praça aconteceu no governo do prefeito Basílio 1973-1976, portando a mais de 40 anos. Inadequada para dias de hoje construída em dois níveis de piso, com escadas, sem rampas de acessibilidade para idosos, cadeirantes e deficientes, completamente fora das normas de acessibilidade. Sugestão: eu faria o rebaixando do piso da praça, ao nível do meio fio, excluía o coreto, todas as árvores e arbustos ali existente, inclusive as palmeiras. No lugar do coreto, um espaço em círculo, de concreto polido com + ou – 150 m² e, no centro o desenho do Brasão de Armas do município, e duas flechas de ubá, cruzadas, espaço destinado para apresentações culturais. No restante, apenas um gramado, e canteiros de flores bem recheados, e as passarelas de circulação também em concreto polido, tudo em um só nível. Tudo limpo! Só flores! Nada mais! Chega de catar folhas! O teatro, a Igreja, os prédios públicos, monumentos históricos, não deve, e não podem ser ocultados por árvores, é um ato criminoso. Chegou a hora de uma reforma total, incluindo as ruas ao entorno da praça e da Igreja Matriz, que se encontram em péssimas condições de trânsito para pedestres, principalmente para os cadeirantes e carrinhos de bebês. Esse calçamento no entorno da Praça da Matriz, foi feito no governo do prefeito Wilson Abirached, 1960/1963, e ao longo desses 57 anos, mal e parcamente conservados pela prefeitura, por operários desqualificados, hoje se encontra intransitável. Se o prefeito optar por conservar os paralelepípedos vai ter de contratar um calceteiro renomado para refazê-lo. (Calçamento é obra de arte.) Eu faria um asfalto de primeiríssima qualidade, e, uma demarcação de trânsito exemplar. No governo do prefeito Ciccillo Matarazzo, 1964/1969, em 05-10-1967, foi elaborado e aprovado o projeto do Sistema Viário da Cidade, onde previa o alargamento de várias ruas da cidade e suas calçadas, especialmente a Rua Condessa de Vimeiro, em toda a extensão da quadra da Praça e a Matriz, seguiria o alinhamento da quadra da Mercearia Paulista, hoje SM-Paulista, alinhado com a quadra da Av. Iperoig, criando assim, vagas para estacionamento e, também aumento do passeio do lado esquerdo em 0,50 m ou mais (veja imagem). Ubatuba entrou em estagnação após o prefeito Ciccillo Matarazzo, mas, desandou de vez, após o governo Basílio Cavalheiro. O prefeito Moromizato disse: “Ubatuba deixará de ser sombra das cidades vizinhas e se tornará o farol do litoral norte”. Belo slogan! Só que o efeito foi ao contrário, Ubatuba mergulhou em um BURACO NEGRO SEM FIM. Pense nisso, prefeito Sato. Quem sabe o senhor muda isso! É uma missão quase impossível. Há, eu ia me esquecendo do relógio da igreja, que se encontra parado há muitos anos. Veja a matéria Poleiro de pombo [em Ubatuba], publicada no “O Guaruçá”, em 26-05-2014.
Nota do Editor: Francisco Velloso Neto, é nativo de Ubatuba. E, seus ancestrais datam desde a fundação da cidade. Publicado no Almanak da Provícia de São Paulo para o ano de 1873. Envie e-mail para thecaliforniakid61@hotmail.com.
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