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Economia e Negócios
29/04/2017 - 06h01
Imóveis usados – Venda e aluguel residencial em SP
 
 
Venda de imóveis usados e locação registram crescimento em São Paulo

O Carnaval levou multidões às ruas em fevereiro, mas não impediu que muitos paulistas procurassem os escritórios das imobiliárias e se decidissem a fazer negócio. Quem tinha reservas financeiras em fundos ou capacidade de assumir um financiamento optou por comprar casa ou apartamento, movimento que fez as vendas subirem 13,17% em relação a janeiro. Os que não tinham essas condições foram para o aluguel, puxando um crescimento sobre janeiro de 16,01%.

O bom e surpreendente desempenho dos dois mercados em fevereiro foi apurado em pesquisa feita com 1.101 imobiliárias de 37 cidades feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP). Evitando apontar tendências, José Augusto Viana Neto, presidente do Creci paulista, espera que esses resultados possam se sustentar nos próximos meses devido a medidas como a liberação de recursos das contas vinculadas do FGTS, a baixa dos juros e a queda da inflação.

“O desemprego continua sendo um problema gravíssimo, com mais de 13 milhões sem trabalho, mas a permanência e melhora desses indicadores, se confirmadas, afetará positivamente as expectativas e os cenários futuros, gerando a confiança que hoje falta para a retomada dos investimentos”, afirma Viana Neto. Ele também adverte para a necessidade de o governo federal pressionar os bancos que financiam a compra da casa própria a baixar os juros. “Se o custo de captação está baixando, via taxa Selic e inflação cadente, o crédito imobiliário precisa igualmente ser ajustado a essa nova realidade”, pondera.

Neste primeiro bimestre de 2017, as vendas de imóveis usados estão com saldo positivo acumulado de 1,98%, decorrência da queda de 11,19% registrada em janeiro sobre dezembro do ano passado. A locação de imóveis residenciais, ao contrário, exibe saldo positivo de 38,46% pois em janeiro houve uma alta de 22,45% na comparação com dezembro.

Outro dado positivo de fevereiro, e que o presidente do CRECISP faz questão de destacar, é o bom comportamento dos preços. O Índice Crecisp, indicador que mede o comportamento mensal dos aluguéis novos e dos preços de imóveis usados nesse grupo de cidades, registrou em fevereiro alta de 4,47% em relação a janeiro. Mas, como havia caído 9,48% no mês passado, o saldo do bimestre é um recuo de 5,43%.

“Os donos de imóveis, com as exceções de sempre, sabem que não dá para puxar os preços de venda e locação num momento como este, mesmo que a demanda sempre supere largamente a oferta tanto na locação quanto na venda”, explica Viana Neto. O movimento que ele vê no setor é o da busca do equilíbrio: “Está se buscando, nos últimos dois anos, um equilíbrio entre o que se deseja ganhar na venda ou locação e o que o mercado pode pagar”.

Os usados preferidos

A pesquisa do CRECISP mostrou que as vendas em fevereiro comparadas a janeiro cresceram em três das quatro regiões que compõem a pesquisa: na Capital (+ 61,9%), no Interior (+ 9,44%), nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 6,93%). No Litoral as vendas caíram 1,78%.

Imóveis que custaram até R$ 300 mil foram os mais vendidos pelas 1.101 imobiliárias consultadas nas 37 cidades do Estado de São Paulo em fevereiro. Segundo a pesquisa CRECISP, esses imóveis somaram 51,97% do total de contratos fechados por elas. São casas e apartamentos que se encaixaram nas faixas de até R$ 4.000,00 o metro quadrado, somando 55,33% das vendas.

Os descontos concedidos pelos proprietários foram em média de 12,54% nos imóveis situados em bairros de áreas nobres, de 7,24% nos bairros centrais e de 5,8% nas demais regiões.

A maioria dos imóveis vendidos em fevereiro – 49,72% do total – teve financiamento de bancos, e outra parcela de 44,94% foi comprada com pagamento à vista. As unidades financiadas diretamente pelos proprietários somaram 4,49% e as vendidas por meio de consórcios, 0,84%.

Empate na locação

A pesquisa CRECISP mostrou que a preferência dos que alugaram imóvel no Estado de São Paulo em fevereiro ficou dividida entre as casas (50,04% do total) e os apartamentos (49,96% do total). Já a fiança continua sendo uma unanimidade: o fiador pessoa física é dominante nos novos contratos, com participação em 56,82%, seguido do depósito de valor equivalente a três meses de aluguel (15,84%), do seguro de fiança (13,3%), da caução de imóveis (9,15%), da cessão fiduciária (3,36%) e da locação sem garantia (1,52%).

Os imóveis mais alugados em fevereiro foram os de aluguel mensal de até R$ 1.000,00, respondendo por 54,19% do total, e situados em bairros das áreas centrais das cidades, onde estavam 72,83% dos que passaram a ter inquilino novo.

Para alugar mais rapidamente, os proprietários, segundo a pesquisa CRECISP, concederam descontos médios no valor original do aluguel de 12,37% nos imóveis de bairros centrais, e de 11,56% nos de áreas nobres e dos bairros periféricos.

Segundo as imobiliárias consultadas, os imóveis foram devolvidos por inquilinos que alegaram motivos financeiros (44,21% do total) ou outros motivos (55,79%). Esse número representa 80,94% do total de novas locações.

A inadimplência em fevereiro foi de 6,23% do total de contratos em vigor nas imobiliárias que o CRECISP pesquisou, percentual 11,9% maior que os 5,57% registrados em janeiro.

A pesquisa CRECISP foi realizada em 37 cidades do Estado de São Paulo. São elas: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilha bela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

Clique aqui para ver a pesquisa.

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