Sobre a matéria publicada em 05/05/2017 no “O Guaruçá”, intitulada Serra velha de Ubatuba - Novo traçado. o Sr. Paulo de Oliveira Barros esclarece o seguinte: “Trabalhei na empresa Sondatécnica S/A., nos anos de 1967 à 1969, quando iniciou os trabalhos de campo, topografia e análise laboratoriais para a construção do trecho Alto da Serra de Ubatuba. Na ocasião, a empresa ficou instalada onde hoje é a Prefeitura de Ubatuba, onde tinha o laboratório de análise do solo. O picadão foi aberto em todo o trecho da estrada. Foram feitos dois projetos, um mais longo, e outro mais curto, com obras de arte, sendo duas pontes e um viaduto. A construção só não foi iniciada por que o dinheiro da obra foi usado para socorrer a cidade vizinha de Caraguatatuba, quando da tromba d’água que se abateu sobre a cidade em 18 de março de 1967”.

Pronto: está esclarecido o “parou por quê”.

Para quem não sabe, Paulo de Oliveira Barros é advogado militante em Ubatuba, nativo da Ilha Anchieta - Ubatuba e seus ancestrais datam desde a fundação da cidade, publicado no Almanak da Província de São Paulo, para o ano de 1873.

Fica essa pergunta no ar. E se fosse ao contrário? Caraguatatuba abriria mão dessa verba para socorrer Ubatuba? Agora só depende da força dos nossos políticos junto ao governador Geraldo Alckmin. Mas, como os nossos políticos não têm força, essa importantíssima estrada para Ubatuba, o projeto continuará engavetado e Ubatuba permanecerá vivendo nas sombras das cidades vizinhas.

De março de 1967 até março de 2017 50 anos já se passaram e a estrada não saiu do papel, o picadão foi aberto, as sondagens foram feitas, análise do solo também e encontra-se parada no km 71+500m no sentido Taubaté / Ubatuba da Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125). Até quando mais?