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SEÇÃO
Direito e Justiça
05/07/2017 - 07h25
Divórcio extrajudicial no caso da mulher grávida
Débora May Pelegrim
 

Divórcio é a dissolução absoluta do casamento por vontade das partes, podendo ser feito a qualquer tempo, independente do cumprimento dos prazos. 

Com a introdução da Lei 11.441/07, o divórcio se o casal não tiver filhos ou se os filhos forem maiores de idade ou emancipados é possível realizar o ato em cartório, desde que seja consensual. Os cônjuges poderão dispor livremente do patrimônio, ajustando a divisão dos bens da forma que lhes for mais conveniente.

Como toda regra tem sua exceção, monta os parágrafos 1º e 2º ao art. 310 da Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça/ TJRJ - Parte Extrajudicial, senão vejamos:

Art. 310. As partes devem declarar ao Tabelião, no ato da lavratura da escritura, que não têm filhos comuns ou, havendo, que são absolutamente capazes, indicando seus nomes e as datas de nascimento.

§ 1° Havendo filhos menores, será permitida a lavratura da escritura, desde que devidamente comprovada à prévia resolução judicial de todas as questões referentes aos mesmos (guarda, visitação e alimentos), o que deverá ficar consignado no corpo da escritura.

§ 2° Nas hipóteses em que o Tabelião tiver dúvida a respeito do cabimento da escritura de separação ou divórcio, diante da existência de filhos menores, deverá suscitá-la ao Juízo competente em matéria de registros públicos.

Cinge-se que, com a alteração da Resolução CNJ 35/2007 se a mulher estiver grávida, também não poderá ser feito o divórcio em cartório – como ocorre atualmente no caso da existência de filhos menores ou incapazes. Entretanto, se devidamente for demonstrada a prévia decisão judicial de todas as questões atinentes aos filhos menores, poderá ser realizado o divórcio em cartório.


Nota do Editor: Débora May Pelegrim, advogada OAB/SC 45263, colaboradora do Escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados, na área de Direito de Família e Sucessões.

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