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12/05/2004 - 18h11
Billabong Pro Girls
João Carvalho
 
Sofia Mulanovich leva o primeiro título do Tahiti para o Peru. Brasileiras ficam nas quartas-de-final e categoria masculina continua adiada.
 
Pierre Tostee 
  Sofia Mulanovich leva o primeiro título do Tahiti para o Peru.

A estréia do Billabong Pro Teahupoo 2004 sofreu o seu sexto adiamento seguido na terça-feira, mas um novo swell (ondulação) já chegou no Tahiti e a categoria masculina deve finalmente se apresentar na onda mais temida do mundo a partir desta quarta-feira. Uma primeira chamada foi confirmada para às 8 horas, 3 da tarde pelo horário de Brasília. As séries já apresentavam ondas de 1 a 1,5 metro de altura e os organizadores resolveram encerrar a categoria feminina, que culminou com uma reedição da final da etapa anterior, nas Ilhas Fiji. O resultado também se repetiu, com a jovem peruana Sofia Mulanovich, 20 anos, conquistando sua segunda vitória consecutiva. Mas por ter participado das três decisões neste ano, a havaiana Rochelle Ballard, 33, continua em primeiro lugar na classificação geral do ASP Foster’s World Championship Tour (WCT) 2004.

A campeã faturou o prêmio máximo de 10.600 dólares e o título do Billabong Pro Girls a colocou na vice-liderança do ranking, derrubando a catarinense Jacqueline Silva para a terceira posição. As brasileiras ainda passaram uma bateria no último dia da competição, mas foram barradas nas quartas-de-final, com Jacqueline e a cearense Tita Tavares terminando em quinto lugar na terceira etapa do WCT Feminino de 2004. O próximo desafio será ainda neste mês, dias 22 a 30, em Seignosse, na França. Agora, todas as atenções no Tahiti voltam-se para a categoria masculina. O Billabong Pro Teahupoo tem prazo até o dia 18 e pode ser acompanhado on-line com vídeo e locução em português pelo www.aspworldtour.com ou www.billabongpro.com.

Apesar de estar estreando na elite mundial do WCT, a peruana Sofia Mulanovich já pinta como forte candidata para impedir que a australiana Layne Beachley conquiste o seu sétimo título mundial consecutivo. A hexacampeã do WCT surgiu como grande favorita ao realizar a melhor apresentação do Billabong Girls Pro nas quartas-de-final, quando registrou imbatíveis 17,56 pontos de 20 possíveis. Porém, na semifinal não encontrou as ondas que lhe proporcionaram as vitórias nas outras duas baterias que disputou na terça-feira. A havaiana Rochelle Ballard levou a melhor e garantiu a liderança do ranking ao se classificar para a sua terceira final nas três primeiras etapas da temporada. O placar foi baixo: 12,60 x 9,17 pontos.

Sua adversária seria a mesma que enfrentou nas Ilhas Fiji, pois a peruana Sofia Mulanovich ganhou uma das disputas mais acirradas de todo o campeonato, conseguindo superar a jovem australiana Laurina McGrath por uma pequena diferença: 14,17 x 13,84 pontos. Curiosamente, apesar de possuir o maior número de integrantes na elite mundial feminina e de dominar o topo do ranking há seis anos, a Austrália ainda não conseguiu chegar em nenhuma final neste ano.

A temporada foi inaugurada na casa delas e a catarinense Jacqueline Silva levou o título derrotando a havaiana Rochelle Ballard na decisão do Roxy Pro na Gold Coast. Nas Ilhas Fiji, Sofia Mulanovich faturou sua primeira vitória no WCT 2004 e a final Peru x Havaí se repetiu agora no Tahiti, inclusive o seu resultado. A havaiana pegou a primeira onda boa da bateria decisiva do Billabong Girls Pro, tirando uma nota 7,83 em sua quarta apresentação. Só que a campeã foi abençoada com a melhor onda do dia. Ela não desperdiçou a chance e com muita segurança arrancou a segunda maior nota de todo o campeonato para confirmar a vitória por 14,23 x 13,50 pontos. A média 9,23 recebida só não superou os 9,43 pontos registrados pela australiana Trudy Todd na repescagem. Rochelle Ballard ainda pegou duas ondas para tentar reverter o resultado, porém não conseguiu os 6,41 pontos que precisava para impedir a segunda vitória consecutiva de Sofia Mulanovich no WCT 2004.

A campeã foi quem tirou o Brasil da competição, ganhando o confronto sul-americano contra a cearense Tita Tavares na última bateria das quartas-de-final. A baixinha tinha derrubado a recordista Trudy Todd na terceira fase, mas não conseguiu repetir a bela atuação contra Sofia Mulanovich, que usou a tática de pegar algumas ondas no inside (área mais próxima da praia) para somar pontos e construir uma tranqüila vitória por 15,60 x 10,26 pontos. A peruana já venceria com as notas 6,17 recebidas em sua segunda e terceira ondas, mas ampliou a vantagem ao tirar um 7,83 na quarta e um 7,77 na quinta apresentação.

A catarinense Jacqueline Silva já tinha sido eliminada na bateria anterior pela australiana Laurina McGrath. A ex-vice-líder do WCT não conseguiu apresentar no Tahiti as boas atuações que lhe deram a vitória na primeira etapa da temporada. Ela ainda despachou a havaiana Megan Abubo na terceira fase, mas cada uma só pegou três ondas durante toda a bateria e a brasileira levou a melhor por 7,74 x 6,83. Já nas quartas-de-final, sua maior nota foi 3,83 e McGrath acabou confirmando sua presença no pódio com a nota 6,67 recebida em sua primeira onda. O placar final ficou em 11,50 x 6,83 pontos. As duas brasileiras receberam 3.600 dólares de prêmio pelo quinto lugar no Billabong Girls Pro, marcaram 552 pontos e continuam no pelotão de frente do ranking mundial, com Jacqueline na terceira posição e Tita na quinta junto com a hexacampeã mundial Layne Beachley.

Ranking WCT 2004 - após 3 etapas

01)- 2916 - Rochelle Ballard (HAV)
02)- 2760 - Sofia Mulanovich (PERU)
03)- 2304 - Jacqueline Silva (BRA)
04)- 2064 - Laurina McGrath (AUS)
05)- 1860 - Layne Beachley (AUS)
05)- 1860 - Chelsea Georgeson (AUS)
05)- 1860 - Tita Tavares (BRA)
08)- 1476 - Melanie Redman-Carr (AUS)
09)- 1272 - Keala Kennelly (HAV)
09)- 1272 - Samantha Cornish (AUS)
09)- 1272 - Trudy Todd (AUS)
12)- 1080 - Heather Clark (AFR)
12)- 1080 - Melanie Bartels (HAV)
14)- 900 - Lynette MacKenzie (AUS)
14)- 900 - Megan Abubo (HAV)
14)- 900 - Pauline Menczer (AUS)
17)- 720 - Prue Jeffries (AUS)

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