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Comportamento
21/09/2017 - 06h56
Máquina que não usa, enferruja!
Alessandra Cerri
 

Imagine uma máquina cheia de rolamentos, engrenagens, com peças grandes e minúsculas parada sem funcionar, enferrujando pelo desuso... De repente, por algum motivo você precisa dessa máquina e quando liga ela não responde, não funciona... Agora, pense se essa máquina extremamente sofisticada, equipada com sentimentos, emoções, percepções e um super centro de inteligência fosse você.

Os antigos, sabiamente, usavam muito essa frase: “máquina que não usa, enferruja”. Quanta sabedoria, quanto conhecimento. A ciência tem comprovado por meio de inúmeras pesquisas a veracidade desse dito popular. Tem mostrado que nossas “máquinas” corpo e/ou cérebro não foram feitos e não aceitam ficar parados.

Nosso cérebro, essa usina espetacular que comanda todas as nossas funções, precisa de estímulos constantes através de atividades variadas para ativar suas diversas áreas e, dessa forma, colocar todas as suas engrenagens (neurônios, axônios, glândulas, estruturas...) em funcionamento e também liberar “óleos” importantes para o não enferrujamento. Áreas que não são estimuladas correm o risco de ter suas funções menos eficientes e até mesmo desligadas.

Para que nosso cérebro funcione a todo vapor e nossas funções executivas (raciocínio, planejamento, organização entre outras) estejam a nossa disposição precisamos oferecer atividades que exijam o funcionamento dessas áreas. Não tem porque nosso cérebro colocar todas as suas máquinas e motores trabalhando, produzindo neurotransmissores, criando redes neurais, fortalecendo conexões se vamos ficar em casa sentados vendo televisão, passivos e inativos ou nos “viciando” em redes sociais.

Por meio de atividades cognitivas e atividades motoras constantes que fazemos com que nosso cérebro:

- Melhore a produção de neurotransmissores importantes como acetilcolina (fundamental nos processos de aprendizagem, memória e também nas funções musculares e cardíacas); serotonina (importante para motivação, sensação de bem estar); dopamina (controla o movimento, cognição e disposição) e endorfina (calmante natural e que auxilia no alívio de dores);

- Fortaleça o funcionamento do córtex pré frontal (CPF), área importante na coordenação e execução de todas as nossas atividades diárias;

- Melhore estágios importantes para processos de memória como aquisição e resgate de informações;

- Melhore a concentração (etapa fundamental para uma boa memória) e reduza a vulnerabilidade e os prejuízos do estresse e ansiedade.

Enfim, por todos esses benefícios podemos entender que o manter-se ativo físico e mentalmente é fundamental para uma vida saudável. Dessa forma, coloque sua “máquina” para funcionar, permita que todas as peças, sistemas e engrenagens trabalhem a seu favor.

Namastê e até a próxima!


Nota do Editor: Alessandra Cerri é sócia-diretora do Centro de Longevidade e Atualização de Piracicaba (Clap), mestre em educação física, pós-graduada em neurociência e pós-graduanda em psicossomática.

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