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SEÇÃO
Comportamento
03/12/2017 - 08h49
Os anjos de cada um
Edson Pudence
 

Desde pequenos ouvimos sobre os anjos e a importância deles em nossas vidas. As figuras aladas, brancas e cruzando o céu sempre inundaram o nosso imaginário. Não conheço aquele que não confie em seu anjo da guarda, embora nunca os tenha visto, pelo menos não do modo como sempre foram retratados. Daí nasce a minha forma de ver e perceber os anjos de nossas vidas.

Acredito que a maioria já tenha passado por situações onde a solução de um conflito ou a proteção em um eventual acidente tenha sido atribuída, instantaneamente, a ação de um anjo. Saiba que não foi exagero. Os anjos existem e estão entre nós.

Assim como temos que regar as plantas para que permaneçam vivas, devemos cuidar de nossos anjos para que esses continuem a nos proteger.

Daí nasce uma dúvida: Como devo proteger o meu anjo da guarda?

Primeiro será preciso compreender que eles são muitos e quase sempre estão bem ao alcance dos nossos olhos. Os anjos enviados a nos acompanhar não possuem asas, não voam, não tocam trombetas – quase nunca – e o mais surpreendente, nós os vemos.

A confusão pode estar estabelecida. A pergunta que se espera é: Como enxergo esses anjos? Teria eu algum poder especial?

Quanto ao poder especial, posso assegurar que a resposta é sim, temos poderes especiais para ver e enxergar anjos. A questão é: Ver e enxergar são sinônimos?

Digo que não. O ver é superficial e não nos leva a compreender o que há por trás da imagem humana dos anjos. Já o enxergar, esse sim, é um dom e uma capacidade que nos permite descobrir que os anjos são pessoas com aparência e comportamentos parecidos com os nossos, mas que são capazes de se sublimar, transformando as suas vidas em nossas vidas.

Os anjos são pessoas que nos acompanham durante a vida, embora, em algumas oportunidades, só conseguimos vê-los por alguns instantes. São os amigos que fazemos ao longo da nossa jornada. São os vizinhos de nossa morada. São os irmãos de sangue e de fé. São nossas escolhas afetivas. Enfim, os anjos estão incorporados nas pessoas que muitas vezes ignoramos e não damos a importância que merecem. Por vezes, por nossa ignorância e renúncia à evolução, afastamos os nossos anjos e vamos em direção ao oculto.

O ser humano sempre está à procura de uma caricatura, de uma imagem, de um desenho renascentista, pois só assim é capaz de acreditar no poder e na existência dos anjos. Penso que devemos deixar de procurá-los nas figuras e desenhos. Não vamos encontrá-los nas estátuas de mármore ou de bronze. Os anjos, muitas vezes, até dormem com a gente. Os anjos podem estar na nossa cama, na nossa mesa, no nosso dia a dia. Não raramente eles são nossos confidentes e não percebemos a sua luz sobre nós.

Tenho uma percepção da vida em um plano que transcende a nossa simples existência. Não posso me conformar que tenhamos nossa jornada limitada a um plano finito. Para mim, os anjos são os guardiões do nosso tempo e esse só será abreviado se deixarmos de enxergá-los.

Enxergar a vida é o melhor caminho para encontrarmos os nossos anjos. Quando passarmos a perceber e sentir a importância das pessoas, quando deixarmos de olhar apenas para os nossos sonhos e passarmos a sonhar de modo coletivo, certamente haveremos de compreender e identificar cada um dos nossos anjos.

Do mesmo modo que encontramos no outro a figura de nossos anjos, nós todos somos anjos de outro alguém, daí a importância de se enxergar, compreender e aceitar a necessidade de transformar a nossa existência em algo muito maior do que simplesmente existir.

Anjos, mais do quer pedir, agradecer!


Nota do Editor: Edson Pudence (www.edsonpudence.com.br) é um amante da vida e da boa mesa. Sua missão é desmitificar a felicidade, os hábitos diários e encontrar o prazer nos pequenos e grandes detalhes do cotidiano, desde apreciar um por do sol até degustar uma premiada garrafa de vinho.

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