Diretores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo visitaram onze redações no Litoral Norte em 23 e 24 de junho, para levantar os problemas enfrentados pelos jornalistas da região. A comitiva composta por Kepler Polamarçuk (secretário do Interior); Lourdes Augusto (da Comissão de Registro e Fiscalização do Exercício Profissional) e André Freire (diretor da regional do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Mantiqueira) percorreu quatro cidades: Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião. Participou também da comitiva o coordenador de Ação Sindical, Fernando de Santis. Falta de registro profissional (Mtb) e jornalistas sem registro em carteira foram os principais problemas levantados pela diretoria durante essa rodada de visitas. Os profissionais de imagem - ilustradores, repórteres fotográficos, diagramadores e webdesigners que atuam na maioria dos veículos -, não tem o Mtb e foram orientados pela Corfep a providenciarem o registro. Os veículos visitados em Ubatuba foram os jornais Opinião e A Cidade de Ubatuba e a rádio comunitária Gaivota FM; em Caraguatatuba os jornais A Folha de Caraguatatuba, Expressão Caiçara, Noroeste News e a ONG Olho Vivo - que mantém um boletim distribuído à população; em São Sebastião, os jornais Correio do Litoral e Imprensa Livre; e, em Ilhabela os jornais Ancoradouro e jornal Diário do Litoral Norte. A contratação de pessoas com o registro de jornalista precário foi outra irregularidade encontrada nessas empresas, em desrespeito à convenção coletiva assinado pelo Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo com o sindicato patronal de Jornais e Revistas do Interior, categoria na qual o Litoral Norte se enquadra. Os diretores do Sindicato alertaram os donos dos veículos para as irregularidades e se comprometeram com os jornalistas que o Sindicato acompanhará atentamente as possíveis providências que serão tomadas pelos patrões para resolver essas pendências. O diretor regional do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Mantiqueira, André Ramos, é o principal responsável pelo acompanhamento dos casos apurados. Caso as empresas insistam nas irregularidades constatadas, o Sindicato dos Jornalistas solicitará à DRT (Delegacia Regional do Trabalho) uma fiscalização.
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