A praia da Stella Maris, em Salvador (BA), será palco da 1ª etapa da principal competição de pranchões do Brasil. O Petrobras Longboard Classic reunirá sexta-feira, sábado e domingo (dias 1 a 3) grandes nomes que fizeram - e fazem - história no surf brasileiro. Um deles é o santista Almir Salazar, da equipe AntiQueda. Chegando como um dos favoritos na categoria legends (de 40 a 49 anos), ele quer somar uma nova conquista ao seu vitorioso currículo.

"Quero esse título, que será algo inédito para mim", diz Almir, que depois de voltar com força total na categoria master, também tem investido na longboard. "É uma categoria clássica e dá maior visibilidade que a master, que eu tenho corrido na pranchinha. A premiação é melhor, assim como o retorno para o patrocinador. Mas também é mais difícil", compara o surfista.

Apesar de saber que vai enfrentar grandes nomes, ele diz estar tranqüilo, sobretudo por sua experiência de mais de 30 anos em cima de uma prancha. "Minha expectativa é das melhores. Estou com um long novo e tenho treinado com ele", revela Almir, que produz as suas próprias pranchas, sendo considerado um dos melhores shapers do País. "As ondas em Santos ajudaram nas últimas semanas, embora o mar não seja parecido com o da Bahia", afirma.

Aos 46 anos de idade, Almir tem títulos importantes na carreira, todos na pranchinha. É o único tetracampeão paulista profissional da história, feito conquistado na década de 80; também foi campeão português e vice europeu no início dos anos 90 e atualmente é o bicampeão estadual master (acima de 35 anos), enfrentando atletas até 10 anos mais jovens.

OKDOK PAULISTA É O PRÓXIMO COMPROMISSO - E é nesta categoria que Almir tem compromisso logo depois do Petrobras Classic, com a disputa da 2ª etapa do Okdok Paulista de Surf, dias 16 e 17, no Píer de Agenor de Campos, em Mongaguá. "Terei tempo suficiente para voltar da Bahia e me adaptar à pranchinha novamente. Tenho que correr atrás do prejuízo porque não fui bem na primeira etapa", afirma.

Ele reconhece que o grau de dificuldade aumenta a cada ano que passa. "A master é para surfistas com mais de 35 anos e eu já corro nela faz quase dez anos, desde que voltei de Portugal. Como não existe outra categoria acima, eu sempre pego gente que acabou de sair do profissionalismo e vem com tudo", ressalta Almir, que no ano passado garantiu o título com uma vitória histórica em ondas gigantes na praia de Maresias e dois 2º lugares. Este ano, ele terminou em 9º lugar na etapa inicial, em Ubatuba.

EQUIPE ANTIQUEDA - Almir faz parte da equipe AntiQueda, que também tem como destaque a niteroiense Juliana Guimarães, que no último domingo (dia 26) conquistou o importante 2º lugar na 2ª etapa do Super Surf, na Praia de Maresias, em São Sebastião. A surfista é a vice-líder do ranking, com grandes chances de chegar ao título brasileiro profissional. O santista Giovanni Ferrante e os guarujaenses Rafael Rocha, o Rato, e Carlinhos Tizon completam o time.

Além de investir nos atletas, a marca se destaca com o patrocínio, desde a sua criação em 1996, do Circuito A Tribuna de Surf Colegial, principal campeonato do gênero no Brasil, que tem como objetivo principal incentivar os estudos entre os atletas da nova geração. Com a sede em Santos, cidade onde o surf brasileiro nasceu, a AntiQueda tem 16 anos de mercado e está em 600 pontos de venda e também exportando para Portugal, Itália e Japão. Tudo sobre a AntiQueda pode ser acompanhado no site da marca www.antiqueda.com.br.