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SEÇÃO
Economia e Negócios
25/02/2018 - 07h13
Quem pode mais? Bitcoin ou imóveis?
Bence Pál Deák
 

Não existe um investimento ideal. Existe um investimento ideal para o perfil de cada investidor. Mas, quando o assunto são as chamadas criptomoedas, mais precisamente o Bitcoin, o melhor é pensar duas vezes e colocar os dois pés no freio.

E isso não é só por conta da volatilidade do Bitcoin, mas em razão da queda que está sendo registrada e das precauções e observações feitas por autoridades financeiras. O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, já disse que o Bitcoin é uma bolha que vai estourar e que pode ser comparada a uma pirâmide financeira: ou seja, uma promessa furada de ganhar dinheiro rápido e fácil.

O Facebook resolveu banir todos os anúncios que promovam produtos e serviços financeiros que são frequentemente associados a práticas promocionais enganadoras, como as criptomoedas. O Bitcoin, logo depois disso, teve desvalorização de 11%.

Para completar o “quadro de alerta”, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil, decidiu proibir, recentemente, a compra direta de moedas virtuais, como o Bitcoin, por fundos de investimento regulados e registrados no País.

Desta forma, podemos dizer que, quem investiu no Bitcoin antes de a criptomoeda começar a ganhar notoriedade, pode ter feito um bom negócio. Essas pessoas, hoje, têm a oportunidade até de investir os Bitcoins em imóveis e fechar excelentes contratos.

Mas hoje, o Bitcoin é sinônimo de perigo. E vem a indagação: onde, então, posso investir meu dinheiro com segurança? Ora, se os “donos” dos Bitcoins procuram o mercado imobiliário em busca de solidez, a resposta já foi dada. É preciso dizer que, antes de qualquer decisão, é necessário que se avalie o grau de risco que a pessoa quer ou pode correr com as aplicações de suas reservas e a importância deste dinheiro.

Muita gente não quer correr riscos. Temos, na prática, uma “primeira reserva”, que é guardada para garantir coisas básicas, como a educação dos filhos, que não se pode arriscar; a “segunda reserva”, que está na conta, é o que pode ser investido, ainda que com mais segurança, mas com algum grau de risco; e a “terceira” é aquela que iria para o risco: pode resultar em ganhos ou perdas maiores, mas ainda sem comprometer a estabilidade do aplicador.

Em nenhum dos casos o Bitcoin é recomendável. Se o investidor tem o Bitcoin hoje, pode “transformá-lo” em imóvel. Se não tem, o melhor é buscar outro destino para os recursos, respeitando sempre o seu perfil.

É importante ressaltar que, para o investidor, o Bitcoin e os imóveis estão em pontas opostas. Um representa o mercado volátil e especulativo. Por outro lado, os imóveis são chamados de “bens de raiz”, ou seja, podem ter variação, mas é praticamente impossível que se registre variação tão violenta como acontece com o Bitcoin.


Nota do Editor: O Dr. Bence Pál Deák é economista e advogado especializado em Direito Imobiliário do Deák Advogados.

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