| Divulgação |  | | | O surfista Almir Salazar, destaque da categoria master. |
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O retorno do Circuito Paulista de Surf Amador, agora com o patrocínio da Okdok, será em grande estilo nestes sábado e domingo (dias 15 e 16), na badalada praia de Maresias, em São Sebastião, no litoral norte do estado. Além dos nomes conhecidos do surf brasileiro confirmados, a previsão é de ondas grandes, com expectativa de show de surf. A frente fria deve proporcionar a melhora do mar, com grandes chances de ondas tubulares. Serão 146 surfistas competindo em quatro categorias - open (aberta), longboard (pranchões), master (acima dos 35 anos) e feminino, além da disputa por cidades. A competição começa sábado, às 8h, com a categoria open, que reúne 56 atletas. Serão realizadas três fases seguidas, já definindo os oito melhores para a semifinal, no domingo. Depois, às 13h entra no mar a categoria feminina também para definir as semifinalistas. E fechando o dia, os atletas dos pranchões, das 15h15 às 16h30. As disputas de domingo são abertas com os veteranos da master, às 8h. As semifinais serão realizadas a partir das 11h45, e as decisões duas horas depois. Na open, a competição terá uma mescla de novos talentos com atletas experientes, ex-campeões. É o caso das revelações Júnior Faria, de Guarujá, atual campeão paulista júnior e mirim; Leco Salazar, de Santos, filho do lendário Picuruta Salazar, enfrentando nomes como Ricardo Toledo, de Ubatuba, bicampeão brasileiro profissional em 1991 e 95, Narciso José, que atualmente mora em São Paulo e tem no currículo o título paulista pro em 95. Mais novo, mas também considerado experiente, Akio Saito, de Itanhaém, é outro nome de ponta. Na master, uma das atrações é o santista Almir Salazar, único tetracampeão paulista profissional, feito conquistado ainda na década de 80. Aos 45 anos, ele diz estar em plena forma, apesar de saber que a diferença para os "novatos" na categoria ser grande. "Tem caras que estão com 35 anos. É uma distância considerável. Uma diferença grande, até pela saúde. Eles têm uma vitalidade a mais. É difícil, mas vou para brigar. Estamos aí para competir". diz, "Quem pegar a melhor onda ganha", diz Almir, um respeitado shaper (aquele quem produz pranchas), inclusive no exterior. "Tenho feito o intercâmbio com a Europa e viajo sempre para Portugal. O surf é minha vida, está no sangue. Sempre fui competidor e shaper. Já fiz mais de 30 mil pranchas", ressalta Almir, que como master foi campeão estadual e duas vezes vice, sempre numa disputa acirrada com Neno Matos, o mais velho de Paulo e Amaro, que também estarão na briga. PREMIAÇÃO - O Okdok Paulista terá como destaque a premiação em forma de caderneta de poupança. Serão R$ 4.500,00 por etapa. Os atletas poderão retirar os prêmios no final do circuito. "Ou no decorrer do ano, para despesas, se o atleta for representar São Paulo no Campeonato Brasileiro de Surf, Taça Roberto Valério", explica o diretor do evento, Marcos Bukão, lembrando que os melhores de cada etapa também receberão pranchas, kits, troféus e medalhas.
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