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08/04/2018 - 06h54
Beijar crianças na boca é certo ou errado?
 
 

Pais e filhos têm um laço muito forte e demonstrações de carinho são de extrema importância neste relacionamento. Mas será que é preciso um limite? Um hábito comum em muitas família é beijar as crianças na boca, o famoso “selinho” ou “estalinho”. O assunto divide opiniões, já que muitos consideram um ato natural e inocente, não vendo qualquer problema, enquanto outros repudiam esse tipo de atitude.

Para especialistas, esta prática não é recomendada, já que pode ter consequências comportamentais e trazer riscos para a saúde. “A boca é um dos locais do corpo com o maior número de bactérias, por isso é perigoso beijar a boca das crianças, principalmente os recém-nascidos, que tem um sistema imunológico imaturo. Além da mononucleose infecciosa, mais conhecida como doença do beijo, também há risco de transmissão de outras doenças causadas por vírus, como a herpes, por bactérias, como a coqueluche e a cárie, ou por fungos, como a cândida, dentre outras.”, esclarece o ginecologista e diretor médico da Cryopraxis, maior banco de células-tronco de sangue de cordão umbilical do Brasil, Alberto D’Auria.

O médico ainda ressalta os danos que podem ser causados no comportamento da criança: “quando a criança é muito pequena, dificilmente terá algum dano psicológico por conta da prática, mas, após uma certa idade, que varia de criança para criança, é possível que os pais identifiquem problemas no comportamento infantil. O ato pode gerar uma confusão na cabeça do pequeno, já que a boca é uma zona erógena e elas começam a notar que o beijo na boca é algo relacionado ao amor romântico, um gesto entre casais. Além disso, pelo costume de beijar os pais na boca, a criança pode repetir a conduta com outras pessoas, o que pode causar um desconforto, e, mais um vez, trazer riscos para a sua saúde.”, orienta o especialista.

Portanto, ainda que a prática seja vista por alguns como uma demonstração de afeto, deve ser evitada. “Temos muitas outras formas de demonstrar o amor e carinho que sentimos pelos nossos filhos, não é preciso beijá-los no boca. Vale lembrar que durante um beijo na boca, onde há o contato saliva com saliva, 80 milhões de bactérias são trocadas nesse contato”, finaliza Dr. Alberto D’Auria.

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