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Surfe
14/05/2004 - 17h40
Os tubos do Billabong Pro Teahupoo
João Carvalho
 
Ondas devem atingir mais de 4 metros de altura no final de semana.
 
Pierre Tostee 
  O bicampeão mundial Andy Irons se apresentando em Teahupoo, no Tahiti.

As ondas continuam subindo no Tahiti e a previsão é de que as séries passem de 4 metros de altura no final de semana, com a onda mais temida do mundo devendo aparecer com força total nas fases decisivas do Billabong Pro Teahupoo. Na quinta-feira, em mais um dia de ondas variando entre 1,5 e 2,0 metros de altura, os havaianos foram o maior destaque. Pelo terceiro ano seguido, Andy Irons chegou no Tahiti como líder do ranking e sua primeira apresentação em Teahupoo foi digna de um bicampeão mundial. Ele pegou um tubo espetacular que recebeu nota 10 de três dos cinco juízes, um deu 9,8 e o outro achou que valia 9,5. Ainda assim, a média 9,93 foi a maior dos dois primeiros dias da terceira etapa do ASP Foster’s World Championship Tour (WCT) 2004. E para confirmar o domínio havaiano até agora no Tahiti, Sunny Garcia registrou a maior pontuação - 18,27 - com as notas 9,07 e 9,20 recebidas em dois tubos fantásticos na sua bateria. O australiano Troy Brooks e o norte-americano Taylor Knox também realizaram grandes apresentações, mas os brasileiros não tiveram um bom dia na competição. A única vitória saiu em outra disputa verde-amarela, com Paulo Moura derrotando Armando Daltro na penúltima bateria da repescagem realizada na quinta-feira. As disputas recomeçam às 7 horas desta sexta-feira no Tahiti, 2 da tarde pelo horário de Brasília. Acompanhe a imperdível transmissão on-line com vídeo e locução em português pelo www.aspworldtour.com ou www.billabongpro.com.

A melhor apresentação do Brasil foi a do potiguar Marcelo Nunes, que conseguiu pegar bons tubos na sua bateria. Os 16,50 pontos que somou nos dois melhores - notas 8,67 e 7,83 - superaram até os 15,93 pontos do bicampeão mundial Andy Irons e os 14,17 do hexacampeão e defensor do título no Tahiti, Kelly Slater. Mas não os 18,03 pontos de Troy Brooks, que venceu a disputa com uma incrível nota 9,53 em sua última onda para derrotar dois brasileiros, Nunes e o pernambucano Paulo Moura. Era a última chance de mais uma vitória do Brasil na primeira fase e a única acabou sendo a do Guilherme Herdy na disputa 100% verde-amarela que inaugurou o Billabong Pro Teahupoo na quarta-feira. E a outra única classificação para a terceira rodada da competição saiu em outro confronto brasileiro, com Paulo Moura derrotando o baiano Armando Daltro na sétima e penúltima bateria da repescagem realizada na quinta-feira.

Algumas disputas acabaram prejudicadas pela variação da maré e por poucas séries de ondas, como a do carioca Raoni Monteiro, que chegou a ser cancelada porque os três competidores não pegaram nenhuma na primeira metade da bateria. Quando reiniciou, o australiano Trent Munro encaixou dentro de um belo tubo e saiu praticamente confirmando a vitória em sua primeira onda. Antes de Raoni, o catarinense Neco Padaratz tinha voltado a enfrentar Teahupoo depois de 4 anos do acidente traumático que sofreu no Tahiti, ficando igualmente em último lugar num confronto de poucas ondas e contra dois australianos. O vice-campeão no Tahiti no ano passado, Taj Burrow, só precisou marcar 10,17 pontos para vencer a quarta bateria do dia.

Neco, Raoni, Marcelo Nunes e o paranaense Peterson Rosa, ainda têm uma segunda chance de classificação na repescagem e se vencerem suas baterias enfrentarão Teahupoo duas vezes nesta sexta-feira, pois a terceira fase será toda realizada no mesmo dia. E as ondas certamente estarão bem maiores. As previsões indicam que algumas séries podem passar de 2,5 metros de altura no terceiro dia do Billabong Pro Teahupoo, mas a onda mais temida do mundo deve comprovar toda sua fama mesmo só no final de semana, quando o swell (ondulação) deve atingir 4 metros de altura ou até mais nas fases decisivas.

DUAS BAIXAS NA REPESCAGEM - Três brasileiros já disputaram o tudo-ou-nada da repescagem na quinta-feira. O cabo-friense Victor Ribas enfrentou o sul-africano Greg Emslie, que abriu a bateria com uma nota 7,83. Vitinho era o brasileiro mais bem colocado no ranking (nono) e ainda tentou uma reação, conseguindo um 7,33 em sua melhor onda. Emslie chegou a quebrar a prancha na segunda tentativa, mas pegou outra rapidamente e achou mais um tubo para vencer por 15,40 x 13,00 pontos.

O pernambucano Paulo Moura e o baiano Armando Daltro entraram no mar na penúltima bateria do dia e Moura pegou um tubo logo nos primeiros minutos, que confirmou sua vaga na terceira rodada. Ele recebeu nota 8 na única onda boa surfada na segunda disputa 100% brasileira no Tahiti. Daltro só arriscou ir em uma e terminou com apenas 1 ponto, contra 11,33 pontos de Paulo Moura, que ainda buscou o tubo em mais duas ondas.

SURPRESAS TAHITIANAS - Já as grandes surpresas nas primeiras baterias da repescagem foram os tahitianos Heimata Carroll e Hira Terinatoofa, que derrubaram dois australianos sempre apontados como favoritos em ondas como as de Teahupoo. Carroll despachou o baixinho Michael Lowe, campeão da primeira etapa do WCT 2004, e Terinatoofa barrou Jake Paterson.

Billabong Pro Teahupoo - repescagem

01)- Heimata Carroll (TAH) - 14,40 x 9,84 - Michael Lowe (AUS)
02)- Taylor Knox (EUA) - 18,20 x 15,00 - Shane Powell (AUS)
03)- Hira Terinatoofa (TAH) - 14,74 x 14,10 - Jake Paterson (AUS)
04)- Mick Fanning (AUS) - 17,67 x 16,40 - Shaun Cansdell (AUS)
05)- Greg Emslie (AFR) - 15,40 x 13,00 - Victor Ribas (BRA)
06)- Dean Morrison (AUS) - 17,23 x 16,17 - Luke Hitchings (AUS)
07)- Paulo Moura (BRA) - 11,33 x 1,00 - Armando Daltro (BRA)
08)- Daniel Wills (AUS) - 10,67 x 10,00 - Eric Rebiere (FRA)
09)- Luke Egan (AUS) x Cory Lopez (EUA)
10)- Tom Whitaker (AUS) x Nathan Webster (AUS)
11)- Nathan Hedge (AUS) x Beau Emerton (AUS)
12)- Neco Padaratz (BRA) x Damien Hobgood (EUA)
13)- Michael Campbell (AUS) x Marcelo Nunes (BRA)
14)- Kieren Perrow (AUS) x Raoni Monteiro (BRA)
15)- Toby Martin (AUS) x Peterson Rosa (BRA)
16)- Lee Winkler (AUS) x Darren O-Rafferty (AUS)

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