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SEÇÃO
Economia e Negócios
11/12/2018 - 06h33
Mulheres para transformar o varejo
Fátima Merlin
 

Numa era pautada por valores como acolhimento, proximidade, orientação às pessoas, atenção ao ambiente não seria interessante fazer crescer o papel da mulher no setor?

Predizer o futuro é algo realmente desafiador. Porém, nos dias atuais, diante de um ambiente em profunda transformação, essa necessidade se torna eminente.

O crescimento no uso de tecnologias para os mais variados fins, vêm modificando a forma com que as pessoas se relacionam, com que acessam informações sobre produtos e serviços, sobre lojas, com que compram e, vem alterando, inclusive, a forma com que as empresas realizam negócios. Tecnologias essas que estão cada dia mais presentes em todos os aspectos de nosso cotidiano com impactos profundos em todos os aspectos.

No momento da busca por informações sobre produtos e marca, 44% pesquisam em mecanismos de busca, 34% consideram as avaliações de usuários, compradores nas páginas de Google e Facebook; 29% consideram avaliações e recomendações de amigos e 28% consultam sites como o Reclame Aqui.

Do lado do mundo de negócios, novos modelos surgiram, outros foram aperfeiçoados e, alguns, deixaram de existir. No tocante ao tema varejo, por exemplo, a conectividade e o uso mais intenso de tecnologias vêm alterando a forma dos consumidores e shoppers irem às compras.

A mescla entre o físico e virtual, reforçando o conceito de omnichannel, é uma realidade. O consumidor de hoje mais conectado, exigente, seletivo, curioso, ávido por experiência, multimarcas e multicanais, esperam acessar, comprar produtos e serviços em qualquer lugar no momento em que lhe for mais conveniente e prático. E não fazem nenhuma distinção entre o mundo on e off.

Pesquisa online realizada entre outubro e novembro pela Connect Shopper e Youpper, com mais de 2 mil consumidores e shoppers, apontam que novos atributos se tornam cruciais para o processo escolha, compra e decisão. Sessenta porcento dos que dizem comprar também pela internet/apps, o fazem pela praticidade e conveniência.

Na escolha de um produto, 72% levam em consideração o “cumprir aquilo que promete” e “não oferecer riscos (saúde, ambiente). Ou seja, ter um propósito claro, e consistência e coerência na execução / entrega, torna-se fator de “sobrevivência”.

Responsabilidade social, ambiental e econômica são valores apontados por mais de 63% dos respondentes como atributos cruciais que impactam na sua decisão por uma marca (produto ou loja). E, nesse quesito, citam: não estar vinculado a práticas imorais e ilegais (ex: maus-tratos a animais, escravidão, trabalho infantil), tampouco, causar prejuízos ao meio ambiente, ser sustentável, apoiar o desenvolvimento da comunidade local onde a empresa está inserida, entre outros.

Questionados de forma espontânea sobre quais os atributos mais relevantes para uma marca se destacar e fortalecer no futuro (seja de varejo ou produto e serviço), citaram: veracidade, acolhimento e proximidade; diversidade; forte apelo a praticidade e conveniência; feito pra mim; simplicidade. Forte apelo a cooperação e colaboração, tecnologia como meio para otimizar rotinas e processos, para facilitar a jornada do shopper e melhorar sua experiência de compra. Notem que em todo estudo, atributos funcionais praticamente não foram citados.

Estamos falando da nova era. A era 4.0. Uma era pautada por valores como acolhimento, proximidade, orientação às pessoas, atenção ao ambiente, forte tendência à cooperação, ações inclusivas, empatia, entre outros.

Características estas, inerentes ao universo feminino. Não se trata de gênero, mas sim, estilo de liderança. Grupos como o Mulheres do Varejo, por exemplo, todas atuantes direta ou indiretamente no varejo, com o propósito de promover, construir e disseminar estratégias, ações e boas práticas que propiciem as condições necessárias para fortalecer o papel e ampliar a participação e liderança da mulher no varejo são tendências para o nosso futuro. Para se ter uma ideia, em um mês, o grupo alcançou mais de 5.800 pessoas somente no Facebook e hoje já tem mais de 800 inscritas.

Fiquem de olho!


Nota do Editor: Fátima Merlin é sócia-fundadora da Connect Shopper, uma das idealizadoras do Mulheres do Varejo, coordenadora do Comitê de Gerenciamento por Categoria do ECR e autora dos livros “Shoppercracia” e “Meu Cliente Voltou, e Agora?”

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