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SEÇÃO
Economia e Negócios
31/03/2019 - 07h37
Representante comercial
Alvaro Votta
 
Uma solução para diminuir o desemprego

Com a alta do desemprego, que vem desde o ano passado e chegou a 12% no início de 2019, segundo dados divulgados pelo IBGE, é perfeitamente compreensível que alguns fiquem sem perspectivas. Mas, é importante reerguer-se neste momento e reiniciar a carreira, mesmo que aos 45 anos ou mais. Com isso, e depois de observar o mercado, pode surgir a possibilidade de ser um Representante Comercial.

Durante todo o mês de janeiro, pudemos observar uma procura crescente por representantes comerciais para todos os estados do Brasil. E a explicação mais razoável é que as corporações não têm um custo fixo ao contratar o profissional dessa área, que é regida pela Lei 4886/1965, a qual regula as atividades dos representantes comerciais autônomos e, infelizmente, é pouco conhecida pelo mercado.

Outro cenário, bastante interessante, é direcionado aqueles prestadores de serviço já experientes, que desejam desenvolver uma nova carreira e que poderão trabalhar perfeitamente até os 75 anos de idade. E, atuar como representante comercial é uma opção bastante conveniente e cheia de oportunidades, para quem busca novos desafios e novas amizades.

Como começar?

O primeiro passo é se inscrever no CORE - Conselho Regional que todo Estado possui. Esse é um tema polêmico no meio dos colaboradores da área, já que poderia ter atenção dos novos legisladores, que assumiram no primeiro dia de fevereiro deste ano. As taxas anuais para exercer a função são consideravelmente altas, principalmente para quem está iniciando no ramo. Espera-se que a lei possa ser aperfeiçoada e defina-se uma cobrança de no máximo R$ 100,00 e que, posteriormente, poderá receber pequenos aumentos, conforme o passar dos anos.

Atualmente, em alguns estados a taxa chega a custar R$ 1.000,00 o que desestimula o representante, que por vezes acabou de ingressar no setor ou ainda está com "pastas" sem tanto retorno financeiro.

Como segundo passo, é importante ao menos tentar obter boas pastas, ou seja, produtos e empresas que desejam um trabalho de visitação, que gostariam do bom “olho no olho”, o qual ainda o robô não chegou e nem deve chegar. Ainda hoje, os clientes gostam muito de quem dá atenção no pós-vendas e continue atuante como consultor, para que o negócio do cliente prospere em todos os sentidos.

O que fazer para conquistar boas pastas?

Para obter boas empresas para representar, é imprescindível que o representante vá visitar feiras do segmento de mercado, no qual deseja atuar ou mesmo entrar em contato com os Gerentes de Vendas dessas empresas, por meio de networking e até mesmo nas redes sociais, como o LinkedIn. Oferecer sua atenção, sua experiência e sua vontade de visitar, junto à documentação em dia sobre sua representação será um ótimo cartão de visita.

O terceiro passo, após o contrato assinado, é estudar a respeito de “gente”, qual o comportamento das pessoas, de clientes, como atendê-los melhor via estratégias da empresa em que atua. Lembrando, que uma das funções dos representantes é ajudar a formar patrimônios, como por exemplo, elevar o faturamento das empresas e aumentar a reputação delas junto ao cliente, que deseja atendimento de primeira qualidade.

Representação Comercial é uma enorme carreira potencial, que está adormecida e precisa acordar novamente. Várias empresas na região sul e sudeste do país desejam elevar as vendas através de novos pedidos de todo o Brasil.

Apesar do alto índice de desemprego que assola o país, existem trabalhadores excelentes querendo recomeçar a carreira, com mais liberdade e produtividade, porém o legislativo desconhece essa estrada de alto poder de alavancagem de contratos, que a representação comercial oferece. É necessário criar políticas públicas que possam abaixar a taxa cobrada do representante, que ela seja única e muito baixa, ou seja, que haja modificações da Lei 4886/65 e, com isso, ofereça condições para esses profissionais voltem à ativa.


Nota do Editor: Alvaro Votta, é engenheiro mecânico pela Escola de Engenharia Mauá, pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV e fundador e diretor da Votta Consultoria Empresarial.

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