Iniciativa de estudantes do Colégio Marista Chapecó (www.colegiosmaristas.com.br) alia solução natural de combate ao mosquito transmissor da doença aos estudos em sala de aula
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De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e abril de 2019 os casos de dengue aumentaram cerca de 340% no País, em relação ao mesmo período do ano passado. Há também aproximadamente mil municípios que correm o risco de ter surtos de zika e Chikungunya. As três doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Preocupados em afastar o inseto, alunos do 2º ano do Colégio Marista de Chapecó (SC) plantaram mudas de crotalária, planta que atrai a libélula, um predador natural do mosquito transmissor da dengue. O projeto começou em 2018, com o estudo da planta, sua origem e efeitos no meio ambiente. Em 2019, o plano da turma é focar no controle e redução das doenças transmitidas pelo Aedes. O primeiro plantio já foi realizado no colégio e ao longo do ano mais ações como essa devem acontecer na cidade, além de conscientização da comunidade para que a proliferação do mosquito seja evitada. A iniciativa faz parte do Projeto de Intervenção Social (PIS), que incentiva a curiosidade e protagonismo dos estudantes. Durante o ano, assuntos que chamam a atenção das crianças são estudados de forma transversal. A curiosidade dos alunos, então no 1º ano do Ensino Fundamental, começou quando a estudante Maria Vitória Ossucci de Souza levou sementes da planta para a escola. As crianças logo resolveram saber mais sobre a novidade e sua relação com a natureza e impacto na sociedade. De acordo com a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais, Juliana Aparecida Golfe Rauber, o trabalho foi incluído no PIS do Colégio Marista, que tem como objetivo incentivar a autonomia e criatividade dos alunos. “Aprender com propósito e curiosidade é muito mais interessante. E com o PIS os estudantes podem aprender diversas disciplinas de maneira prática e guiados pela própria curiosidade. É algo que é levado para toda a vida”, analisa.
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