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Surfe
24/07/2005 - 20h47
Aulas de surf no Maresias Salva Surf 2005
Arnon Gomes
 
Mais de 40 pessoas participam das primeiras aulas de surf no Maresias Salva Surf
 
Divulgação 
  Comissão organizadora do evento.

No primeiro dia das aulas de surf realizadas no "Maresias Salva Surf", participaram 45 alunos. Os professores, todos surfistas credenciados, estarão na areia da praia de Maresias ensinando a arte de deslizar nas ondas até 31 de julho, quando termina o evento. Todas as aulas são gratuitas.

Segundo a surfista Thainã César, uma das instrutoras, a expectativa é de que entre 80 e 90 pessoas por dia façam as oficinas. Para participar, basta o interessado se dirigir a uma barraca montada na arena do Canto do Mar e preencher uma ficha. "Para menores de idade, os pais devem assinar termo de compromisso e responsabilidade. Depois é só pegar a lycra", ressalta Thainã.

O instrutor Christiano Aladim salienta que a equipe está trabalhando com crianças, desde os 6 anos, até adultos. "Passamos a eles aulas técnicas e teóricas na areia, trabalhamos também com alongamento e depois vamos para a água, mas sem forçar muito", explica.

Para Rafael Pinheiro Bueno, o Maeco, que surfa há 14 anos, os alongamentos são essenciais, pois evita a distensão muscular e também evita dores durante os exercícios. Já Helton Rodrigo Gomes, o Lobinho, frisa que todos os participantes precisam saber nadar para não correrem risco de afogamento.

Instrutores têm o surf na "veia" - Todos eles ainda são jovens. Nascidos em Maresias, São Sebastião, Litoral Norte do Estado, dizem-se caiçaras e aprenderam a gostar do surf em razão do contato direto com o mar desde a infância. Hoje, sonham com o sucesso nas pranchas. Este é o perfil dos professores que estão dando aulas de surf durante o "Maresias Salva Surf".

A "caiçara" Thainã César, por exemplo, começou a encarar as ondas há 8 anos. Nesse período, já conquistou o bicampeonato feminino de São Sebastião e, agora, prepara-se para o Campeonato Paulista, que acontece no segundo semestre. "Como em qualquer esporte, nosso maior obstáculo é a falta de patrocínios", diz.

Já Chistiano Aladim compete no circuito profissional desde 2002. Conquistou os títulos dos circuitos de São Sebastião e Camburi e, como profissional, seu melhor resultado foi o 13º lugar em um festival de longboard em Santa Catarina, quando concorreu com 48 competidores.

Museu traz as primeiras pranchas de Surf - As primeiras pranchas fabricadas no Brasil, em modelos originais. Em comum a elas, o tamanho. São maiores do que as fabricadas atualmente. Essas são as atrações que podem ser vistas no Museu do Surf, localizado na arena montada na praia de Maresias, durante o "Maresias Salva Surf".

Há o modelo de prancha São Conrado, o primeiro fabricado no Brasil, na década de 60, pelo Coronel Parreira, do Rio de Janeiro. "Foi justamente nesse período que o Surf começou a se difundir no País", explica o surfista Wellington Ferreira, 47, um dos coordenadores da exposição.

Ferreira tem 32 anos de prancha e diz conhecer todas "praias surfáveis" do Brasil. Mas quais seriam as "praias surfáveis"? É simples. No vocabulário dos surfistas, significam aquelas onde há ondas.

Passeando pela mostra, encontra-se uma prancha fabricada em Guarujá pelo surfista americano Johny Rice e uma twin, ambas da década de 70. Há ainda a Madeirite, fabricada em São Paulo na década de 50, que leva esse nome por ser feita em madeira.

A exposição reúne ainda desde acessórios antigos usados por surfistas à primeira bermuda feita especialmente para o esporte, na década de 70. Toda florida, "caracteriza bem o Hawaii, o paraíso dos surfistas", conforme destaca Wellington.

Ele explica que todo esse acervo foi reunido durante 15 anos em que teve uma loja de surf em São Vicente, junto com seu irmão Willian, que também é um dos organizadores do museu. Os dois irmãos foram guardando todos os modelos antigos, à medida que a indústria do surf evoluía.

O Museu ficará aberto ao público até 31 de julho, quando termina o evento, sempre das 10 às 17 horas.

Bandas agitam o evento - Cerca de 200 pessoas compareceram aos shows da banda de reggae Walking Lions, na noite do último sábado, dia 23, na arena do "Maresias Salva Surf", na praia de Maresias, São Sebastião.

Uma das mais renomadas bandas paulistas de raggae, a Walking Lions versa sobre os problemas do mundo, dos rios e oceanos em suas músicas, ressaltando a importância de se cuidar do meio ambiente. Esses ideais estão presentes em canções como "Natureza" e "Keep Da Ocean Clean". "Nossa filosofia é sempre positiva, procurando sempre querer o melhor para a sociedade", afirma o vocalista da banda, Clelinston de Oliveira, mais conhecido como Clé.

A banda surgiu há mais de 20 anos, praticamente junto com o reggae. O vocalista da banda, Clelinston Ferreira, conta que, na década de 70, um grupo do qual ele fazia parte se encontrava na casa de um amigo, no bairro Jardins, em São Paulo. "Apreciávamos vários cantores da época e foi ali que aprendemos o reggae", explica Clé.

Ele lembra que, inicialmente, a idéia do grupo era dar à banda o nome de "Clelinston’s". "Mas eu não gostei", diz Clé. "Mas, quando falaram o nome de Walking Lions, todos gostaram". Para Clé, o nome é bem simbólico, pois está ligado ao raggae rastafari.

A Walking já gravou dois discos. O primeiro, de 1995, chamava-se "Vitrine" e o último, lançado no final da década, "Friends of the Ocean", que reúne músicas de Butch Helemano, lendário músico do Havaí.

Os próximos shows ocorrem na quinta-feira, dia 28, à noite. Irão se apresentar as bandas de punck rock e hardcore, Bambix e Nitrominds. Para conferir qualquer apresentação musical, basta levar um quilo de alimento não-perecível (exceto açúcar e sal) e pagar uma taxa de R$ 10,00.

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