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Educação
27/07/2005 - 11h12
Novela aborda educação inclusiva
Rafael Ely
 

Nos últimos meses, o tema da inclusão de pessoas com necessidades especiais ganhou repercussão com a novela América, da Rede Globo. Em consonância com a política de educação inclusiva do Ministério da Educação, a personagem Flor, menina cega interpretada por Bruna Marquezine, está matriculada em uma escola regular. Para a secretária de Educação Especial do MEC, Cláudia Dutra, a educação inclusiva enriquece o aprendizado dos alunos com necessidades educacionais especiais, estimula o respeito e a convivência na diversidade.

"A escola se torna um espaço de inclusão. Os professores passam a ter um novo olhar em relação aos alunos e a escola se abre para a comunidade. Há um estímulo ao trabalho multidisciplinar entre educadores, profissionais da área da saúde, trabalho e da assistência social em razão do atendimento desses alunos, o que traz novos conhecimentos para a escola", ressalta a secretária.

A novela conta com a participação de duas crianças cegas, Gabriel Gitahy da Cunha e Eduarda dos Santos Henrique Lima, ambas de nove anos. Duda, como é conhecida pelos amigos, foi escolhida para ajudar a atriz Bruna Marquezine a interpretar Flor. Ela estuda no Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio de Janeiro. Vinculado ao MEC, o IBC é um centro de referência nacional para portadores de deficiência visual há mais de 150 anos.

Comunicação - Gabriel também foi alfabetizado em braile no IBC, mas iniciou o ensino básico em uma escola regular aos sete anos. Matriculado na 2ª série, Gabriel, mais conhecido como Gabrielzinho do Irajá, é um defensor da educação inclusiva.

"Eu acho legal as crianças especiais irem para uma escola inclusiva porque vão poder ter contato com outras pessoas e não só com crianças especiais. A inclusão ajuda as crianças a se comunicar com os outros alunos, com crianças com outros tipos de necessidades e isso diminui o preconceito. As pessoas não precisam ter pena dos deficientes. Têm que tratar como uma pessoa normal", incentiva o garoto.

Ao freqüentar uma escola inclusiva, Gabriel vence barreiras e preconceitos que persistem na sociedade brasileira. Muitos pais ainda temem matricular seus filhos em escolas regulares, dificultando o acesso dos filhos à escolarização e à integração desses na sociedade. A mãe de Gabriel, Wilma Gitahy de Lima, está feliz com a experiência. "Eu queria que meu filho tivesse contato com outras pessoas. Não vivesse só no mundo da deficiência visual. A educação inclusiva está contribuindo para o desenvolvimento do Gabriel, que convive normalmente com crianças com outras deficiências e crianças sem deficiências", diz. Para Wilma, a educação inclusiva deve ser incentivada e divulgada. "Eu aprovo e aconselho."

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