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Surfe
10/08/2005 - 10h34
Silvana Lima garante vaga na elite mundial do WCT
João Carvalho
 
Vitória na Inglaterra deu pontuação para a cearense não sair mais das top-6 do WQS

Analisando-se os números depois da sua segunda vitória no WQS 2005, a atual campeã brasileira Silvana Lima já está com sua vaga garantida na elite mundial que vai disputar o ASP World Championship Tour (WCT) no ano que vem. Agora só resta mais uma etapa importante - o 4 estrelas Hello Kitty Boardfest, dias 03 a 05 de setembro em Huntington Beach, Califórnia, Estados Unidos - e, mesmo que não marque pontos, a segunda cearense a figurar no seleto grupo que forma a divisão principal do Circuito Mundial Feminino continuará na lista das seis surfistas que são classificadas pelo WQS. A catarinense Jacqueline Silva no momento está confirmando sua permanência pelos dois rankings, mas é a última colocada na relação das dez que são mantidas pelo WCT e também das seis que atualmente seriam indicadas pelo WQS.

Já a cearense Tita Tavares, sempre prejudicada pela falta de um bom patrocínio, vai precisar de um ótimo desempenho nas três etapas finais do WCT para permanecer na elite. Ao contrário da sua conterrânea, Silvana Lima foi contratada no início deste ano pela gigante da surfwear mundial, Billabong, que garantiu sua participação nas principais provas do WQS e certamente vai manter um dos maiores fenômenos do surfe feminino brasileiro também no WCT em 2006.

A CAMPANHA EM 2005 - Sua estréia neste ano foi na inédita etapa feminina de nível 5 estrelas realizada na América do Sul, porém não começou bem e acabou eliminada na segunda fase da Copa Movistar Pro Peru 2005. Sua segunda apresentação não foi diferente e ela também só passou uma bateria no 6 estrelas da Austrália, em Margaret River, no mês de março.

Aí voltou para recarregar as baterias no Brasil e venceu a primeira prova do Circuito Petrobras de Surfe Feminino em Ubatuba (SP). Semanas depois, ainda no mês de abril, ganhou a etapa de abertura do SuperSurf 2005 na Praia do Rosa, em Imbituba (SC), de onde seguiu direto de Santa Catarina para competir sozinha no WQS 4 estrelas dos Estados Unidos, no final do mesmo mês.

PRIMEIRA VITÓRIA - Em Lowers Trestles, Califórnia, manteve o ritmo de vitórias em águas brasileiras e conquistou o título do tradicional Body Glove Surfbout sem perder nenhuma bateria para as australianas, norte-americanas, havaianas e sul-africanas que encontrou pelo caminho, inclusive várias tops da atual elite do WCT, como as australianas Rebecca Woods e Laurina McGrath na grande final. Já as outras duas provas que disputou antes do seu segundo título no WQS 2005, na Inglaterra, foram realizadas em julho.

A primeira delas foi o 5 estrelas da África do Sul e nas ondas de Durban só parou nas semifinais, quando Laurina McGrath vingou a derrota sofrida na Califórnia deixando-a em terceiro lugar no Mr. Price Pro. Mesmo assim, o resultado foi muito bom e levou Silvana Lima para a quinta posição do WQS 2005. Só que na competição seguinte, o 6 estrelas US Open of Surfing em Huntington Beach, Califórnia, ela acabou sendo eliminada precocemente em sua estréia nos Estados Unidos.

A SEGUNDA VITÓRIA - Com isso, caiu do quinto para o sétimo lugar no ranking e precisava de um bom resultado na Inglaterra para voltar ao grupo das seis surfistas que o WQS indica para completar a elite mundial do WCT Feminino. Mesmo enfrentando condições muito irregulares durante toda a competição em Fistral Beach, Silvana Lima parecia abençoada e sempre encontrava uma ou duas boas ondas para vencer as baterias. Tirou a maior nota - 8,5 - do Nokia Pro, passou pela catarinense Jacqueline Silva nas quartas-de-final e com exatos 13,67 pontos derrubou a veterana Melanie Redman-Carr na semifinal e Serena Brooke na grande final, duas australianas tops do WCT há muitos anos.

VAGA GARANTIDA NO WCT - Com os 2.000 pontos recebidos pela vitória no 5 estrelas da Inglaterra, passou a somar 7.898 pontos e pulou para a terceira posição no ranking. Agora, matematicamente, apenas três surfistas poderão superá-la no próximo e último evento importante do WQS 2005. A norte-americana Julia Christian (quarta colocada) e a australiana Melanie Redman-Carr (quinta) só conseguirão isso se chegarem na grande final do Hello Kitty Boardfest. E a outra é a catarinense Jacqueline Silva, que tem que vencer o campeonato na Califórnia para atingir 7.965 pontos, pois se ficar em segundo passa a marcar 7.755 pontos e continuará atrás da cearense.

Então, como ocupa a terceira posição, mesmo se não marcar pontos nos Estados Unidos, o máximo que pode acontecer é a campeã brasileira Silvana Lima cair para o sexto lugar, portanto ainda dentro do grupo de seis surfistas que o WQS garante na elite mundial do WCT. No ano que vem, certamente mais uma baixinha vinda do Ceará vai assombrar o mundo com suas manobras ultra-radicais, sendo a única menina do mundo a já arriscar aéreos em suas baterias.

Ficha Técnica

Nome: Silvana Lima Santiago da Silva

Nascimento: Nasceu em 29/out/84 em Paracurú, no Ceará, em 2002 foi morar no Rio de Janeiro (RJ) e no início deste ano mudou para o Centro de Treinamento da Billabong, na Praia de Camburi, em São Sebastião (SP)

Patrocínios: Billabong, 2Surf, Udo Bastos e Ability

Altura: 1.57 m

Peso: 54 kg

Em que ano começou a surfar?: 1992 em Paracuru/CE

Quando se profissionalizou? Em 2002 quando venceu a etapa do Circuito Petrobras de Surfe Feminino em Ipanema, Rio de Janeiro (RJ)

Principais resultados na carreira profissional: Campeã Brasileira do SuperSurf 2004 / Vice-campeã brasileira do SuperSurf 2003 e Bicampeã Brasileira do ABRASP Super Trials em 2002 e 2003

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