Boa resolução e baixo preço são fatores decisivos na compra de uma câmera digital
Novas surpresas no mercado de câmeras digitais não param de surgir. O que há pouco tempo parecia uma grande novidade, um tremendo avanço tecnológico, logo se torna obsoleto. As câmeras estão ficando cada vez menores e mais finas, ganhando melhor resolução e se tornando ainda mais funcionais. Tantos atrativos aliados à queda dos preços registrada nos últimos meses (uma média de 2,2% ao mês, segundo o instituto GFK) favorecem o aumento das vendas. Pedro Luiz Roccato, diretor da Direct Channel, consultoria de varejo para a indústria de eletro-eletrônicos, TI e Telecom, afirma que, com exceção do preço, o que realmente parece mais interessar aos usuários é a qualidade da imagem que a câmera oferece. "As campeãs de venda são as máquinas de 3 e 4 megapixels, representando quase a metade de tudo que é comercializado. Diferenciais, por exemplo, como gravador de voz ou conexão da máquina diretamente à impressora, apesar de despertar um pouco mais o interesse dos mais afoitos por novidades, não pesam tanto na decisão final do consumidor ", diz Roccato. "Os telefones móveis com câmeras embutidas, mesmo ganhando cada vez mais adeptos, também não são considerados uma ameaça às vendas de câmeras digitais, justamente por não oferecer uma boa resolução. Sua definição máxima chega a 2 megapixels e ainda deixam muito a desejar. Mas não podemos deixar de considerar que a resolução destes dispositivos vem sendo melhorada e que, em um futuro próximo, teremos uma oferta maior, com 5 megapixels ou mais ." Para o consultor, em muitos casos, a compra de um celular com essa tecnologia acaba por estimular a compra de uma câmera digital. A expectativa é que, neste ano, sejam comercializadas 2 milhões de câmeras digitais.
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