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Educação
26/02/2021 - 05h56
Livro didático ganha desafios cada vez maiores
 
 
Dia Nacional do Livro Didático, comemorado em 27 de fevereiro, levanta discussão sobre papel e importância desse material no universo da aprendizagem digital
 
Divulgação 
  Livro didático.

Recurso fundamental para a aprendizagem de crianças e jovens, o livro didático sempre foi o fio condutor das práticas de sala de aula. Diante das transformações pelas quais a Educação vem passando, essa ferramenta também se modifica e assume novos papéis. Com inúmeros recursos tecnológicos ao alcance dos alunos e uma infinidade de conteúdos disponíveis gratuitamente na internet que possam gerar conhecimento, algumas pessoas podem se perguntar se o livro didático ainda é necessário e relevante nesse processo.

A resposta é sim. Diante de uma realidade na qual o excesso de informação preocupa tanto quanto a falta dela, o livro didático é uma espécie de porto seguro para os pais, que se preocupam se o conteúdo que está sendo visto é confiável e adequado para a idade da criança. "É ele que entrega conteúdos específicos e adequados no tempo certo e em conformidade com o estágio e ano escolar do aluno, sendo um instrumento indispensável para a construção de futuros cidadãos", ressalta o diretor de conteúdo digital e avaliações do Sistema Positivo de Ensino, Fabrício Cortezi de Abreu Moura. Segundo o especialista, com a evolução das tecnologias, o livro didático se tornou uma ferramenta que amplia cada vez mais as possibilidades de aprendizagem, aumentando o leque de funções no processo de ensino.

Para Moura, o livro didático se mantém como a principal solução de aprendizagem dentro de um universo de recursos cada vez mais relevantes e com a função de levar o conteúdo curado, produzido e desenhado especialmente com uma linguagem própria e voltada para cada faixa etária. E, no caso do livro digital, esse potencial aumenta ainda mais. "O legal do livro digital é que ele amplifica a experiência de leitura e interação com o material físico. É muito mais fácil incorporar referências externas a um conteúdo, levando a uma experiência cada vez mais imersiva. Isso aumenta as chances dos conteúdos serem compreendidos e absorvidos e de habilidades serem desenvolvidas", explica.

Essas novas possibilidades em relação aos livros didáticos e seus objetos de aprendizagem combinam muito bem com propostas mais inovadoras de ensino, como as metodologias ativas, por exemplo. "O professor não precisa passar boa parte da aula fazendo longas exposições de conteúdo, ao contrário, pode tornar a aula mais dinâmica, integrando o uso do livro a uma plataforma. O livro continua sendo a base do processo, mas está inserido dentro de um enorme ecossistema, em que o professor, além de ter a sua própria versão do livro, com orientações metodológicas para cada capítulo, ainda tem uma versão de planejamento exclusiva na plataforma, que une o livro e todos os outros objetos digitais associados àquela aula", acrescenta.

Outro aspecto interessante é que se antes o conteúdo de um livro didático permanecia o mesmo durante anos, atualmente, as transformações aceleradas pelas quais a sociedade e o mundo passam exigem que esse tipo de material passe por atualizações constantes. "A velocidade em que as coisas acontecem e que as informações chegam às crianças e jovens criaram essa necessidade de atualização constante do livro didático, chegando ao ponto de, por exemplo, discutir a pandemia de Covid-19, que foi rapidamente incluída nos materiais que os alunos usam enquanto o mundo ainda assiste o desenrolar de toda essa história", destaca Moura. 

Para facilitar esse processo de atualização, a tecnologia é aliada. "São inúmeros recursos que levam o aluno para a plataforma digital, onde a informação pode ser atualizada mais facilmente. Conteúdos acessados nos livros por meio de QR Codes e Realidade Ampliada acabam se tornando o caminho para o aluno aprofundar o conhecimento", afirma. Atualmente, os materiais didáticos do Sistema Positivo de Ensino trazem mais de 6 mil QR Codes.

Para a coordenadora Pedagógica da Área de Informática Educativa do Sistema Positivo de Ensino, Marileusa Guimarães de Souza, diante de um novo contexto de mundo, muito mais complexo, multicultural e versátil, não se pode mais imaginar a produção de materiais didáticos que não contemplem propostas híbridas e a integração com a cultura digital. "O principal cuidado na produção dos livros didáticos é justamente este: criar recursos e ferramentas que apoiem a ação da escola para que seus alunos aprendam e interajam com a diversidade. Hoje, nossos estudantes fazem parte de uma geração que dialoga e se relaciona com múltiplas interfaces digitais. Eles se comunicam, produzem, criam, recriam por inúmeros espaços digitais que têm à sua disposição. Gerenciar e se manter à frente dessas questões é muito desafiador para todos nós", destaca a educadora.

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