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SEÇÃO
Economia e Negócios
01/09/2005 - 05h51
Ditadura nas empresas volta a ser considerada
 
 
Depois de se transformar em palavra de ordem dentro das organizações, há quem defenda que flexibilização é sinônimo de escravização.

Uma contra-revolução começa a ser delineada nos horizontes das organizações. Enquanto a área de RH está empenhada em ampliar os benefícios concedidos aos funcionários, onde a palavra de ordem é flexibilidade, uma nova corrente propõe a volta da "linha dura" dentro das empresas, alegando que a falta de regras claras e rígidas também é uma forma de escravizar o colaborador.

A alemã Judith Mair, em seu livro Schluss mit Lustig (Fim da Diversão), critica severamente o sistema que vem sendo adotado nas empresas, onde funcionários têm liberdade para tratar de assuntos pessoais ao telefone, trocar e-mails com amigos durante o expediente, estender um pouco mais a hora do almoço e, em contrapartida, passam 24 horas por dia à disposição dos assuntos profissionais que podem surgir de repente e precisar de resposta imediata.

"A flexibilização, além de acabar com milhares de empregos, impõe aos funcionários uma rotina que se transforma em escravização. Programas de relacionamento interno realizados nos fins de semana, reuniões agendadas para depois do expediente, jantares com clientes, tudo isso contribui para que cada vez menos a pessoa saiba separar sua vida pessoal da profissional. Trabalho não tem nada a ver com diversão", defende Judith.

Para o consultor John Cymbaum, mestre em administração e diretor da Laboredomus - Gestão Estratégica de Pessoas, "é preciso ter muita cautela ao se propor a volta de um sistema de trabalho rígido nas empresas. Em seu livro, Judith Mair defende pontos que culturalmente não funcionariam nas nossas empresas. Uso obrigatório de uniformes, proibição de telefones celulares e e-mails pessoais no local de trabalho, horários rígidos (9h-18h), paredes nuas - sem quaisquer pôsteres ou calendários que possam distrair o funcionário -, enfim, tudo isso parece rígido demais para ser seguido à risca e pode criar um ambiente de desmotivação".

Cymbaum pondera sobre o papel da liderança no contexto dinâmico das organizações: "Há alguns anos, o gerente era visto como o ’manda-chuva’ dentro da empresa. Mais recentemente, passou a ser visto como um líder ’facilitador’. Hoje, entretanto, o gerente tem de ser ainda mais um líder ’inspirador’. Se o gerente não confia o suficiente em sua equipe para delegar tarefas e responsabilidades, é porque está faltando elementos importantes na relação profissional. O consultor de RH, por meio de ações pontuais, consegue ajudar a liderança a reverter o quadro, resultando na montagem de um time mais motivado e colaboradores com iniciativa própria e poder para realizar todo o seu potencial. E tudo isso se consegue sem imposição de regras".

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