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Educação
04/12/2021 - 05h54
Empreendedorismo na escola
Micheline Castelli de Souza
 
Aprendizagem por meio de erros

Não se acomodar diante dos problemas, aprender sobre resiliência, ter autonomia, saber tomar decisões, além de organização, planejamento e coragem fazem parte de um novo estilo de se viver. A educação empreendedora não visa apenas formar futuros criadores de negócios, mas desenvolver a criatividade, a colaboração e a possibilidade de solucionar problemas que acontecem no dia a dia de todos nós.

A instituição de ensino tem um papel fundamental na história dos grandes empreendedores que percorreram o caminho da inovação, principalmente quando o assunto é tecnologia - basta voltarmos o nosso olhar ao Vale do Silício e à universidade de ponta que é a Stanford, base firme sustentando o que acontece por lá.

Desenvolver as soft skills do profissional do futuro com vistas aos novos desafios sob a perspectiva do empreendedorismo, das inovações tecnológicas e dos desdobramentos da globalização, sim, é papel da escola, também. Promover transformações no mundo por meio do empreendedorismo social, por experiências no ambiente escolar, pelas práticas e atividades inovadoras que irão possibilitar as competências essenciais para enfrentar os desafios contemporâneos da vida, sim, é papel da educação.

É certo que o interesse dos jovens brasileiros em seguir carreira em uma startup não para de crescer. Segundo pesquisa de mercado da Spry, em 2019, 37% dos estudantes no país possuem interesse real em seguir na área. Eles veem no empreendedorismo chances de carreiras com maior desenvolvimento profissional, aliado a bons salários e maior qualidade de vida.

Pensar “fora da caixa” ou ter ideias não é algo mágico ou talento nato de alguns. É a prática da inovação, o entendimento de como se tem ideias e de como se pode melhorá-las, tirá-las do papel e se destacar com a chance de fazer, de colocar em prática seu olhar para o mundo e sob outras óticas, criar soluções diversas.

Novos modelos de negócios são criados a todo momento e a demanda on-line cresce aceleradamente. Dessa forma, o empreendedorismo digital deve ser adepto das ferramentas mais modernas e robustas disponíveis atualmente para atender à demanda com eficiência nesse modelo. É fundamental entender que o objetivo principal do empreendedor digital é oferecer escalabilidade ao interagir com diferentes setores do próprio negócio.

Quando pensamos em empreendedorismo digital, é comum relacionarmos a negócios de grande visibilidade, como Google, Amazon, Facebook, entre muitos outros, e essa linha de pensamento não está errada. Porém, não são apenas os casos mais famosos que merecem destaque porque a forma de fazer negócios mudou em praticamente todos os setores. Escolher um nicho de mercado e se aventurar no digital abrange uma infinidade de alternativas, do antigo e-commerce, atuais infoprodutos, à crescente importância da inteligência artificial e do pensamento sustentável.

Outro viés muito importante da educação empreendedora é a aprendizagem por meio dos erros, prototipação e correção num looping constante de melhorias, desmistificando a cultura de que errar é sinônimo de derrota, mas sim, pelo contrário, requer coragem, resiliência e aprendizado. O desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de produtos e serviços de valor para o mercado de consumo dependem diretamente da desmistificação dessa cultura, e a educação empreendedora trabalha exatamente dessa forma. Das boas ideias fomentadas pela criatividade aos pilares da inovação!

Buscar soluções reais para problemas reais de forma inovadora, aliando o empreendedorismo social, a sustentabilidade e a tecnologia, é uma tendência forte para o futuro dos jovens engajados e com propósito de um mundo melhor para todos. Conhecer as formas de alavancar soluções inovadoras escaláveis é atrativo e engajador, afinal de contas, empreender é para todos e a conexão com o futuro começa agora!


Nota do Editor: Micheline Castelli de Souza, assessora pedagógica no Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento dos colégios do Grupo Positivo - CIPP e professora de Projeto de Vida e Tecnologia e Inovação nos colégios do Grupo Positivo.

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