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Lançamento
11/09/2005 - 07h49
Serpentes encontradas em ilhas paulistas
 
 

O Instituto Butantan, da Secretaria de Estado da Saúde, prepara para outubro o lançamento do livro bilíngüe "Serpentes Ilhoas". A obra destaca as chamadas "jararacas especiais", encontradas nas ilhas Queimada Grande (litoral sul do Estado) e Alcatrazes (litoral norte, em frente à São Sebastião).

Da editora Magma, "Serpentes Ilhoas", com 175 páginas de belas fotos, representa uma nova etapa do trabalho editorial com a marca Butantan, diversas vezes presentes em obras científicas fundamentais na história da Biologia e da Biomedicina brasileira e mundial. Além do próprio Butantan, o livro poderá ser encontrado em livrarias de todo o Brasil.

A presença de jararacas é o grande destaque terrestre das ilhas Alcatrazes e Queimada Grande. Na primeira os especialistas costumam encontrar entre duas e quatro jararacas-de-alcatrazes em um só dia. Na Queimada Grande chegam a deparar-se com 30 a 60 jararacas-ilhoas por dia. Estima-se que existam cerca de duas mil serpentes na ilha, uma das maiores densidades de cobras do planeta.

Além das jararacas, há uma nova espécie de rã, descrita recentemente, encontrada somente na ilha de Alcatrazes. As ilhas também são importantes refúgios de diversas espécies de aves.

Um dos principais objetivos do estudo é conhecer as propriedades do veneno das serpentes, incluindo a identificação dos genes responsáveis pela produção da peçonha de cada espécie. O Butantan está testando a eficiência e as diferenças do veneno dessas espécies. Os venenos da jararaca-ilhoa e da jararaca-de-alcatrazes possuem características únicas e, portanto, representa grande potencial para ser explorado, em busca de novas toxinas - o que reforça ainda mais a preocupação dos pesquisadores em relação à conservação das espécies, ambas presentes em listas oficiais de animais ameaçados de extinção.

"As ilhas são verdadeiros laboratórios da natureza, e as serpentes carregam informações fundamentais para o conhecimento da Biologia evolutiva da espécie. Por meio do estudo do ambiente e dos ofídios, teremos informações sobre os caminhos que e evolução tem seguido e para onde poderá seguir", afirmam Sávio Stefanini Sant’Anna e Wilson Fernandes, pesquisadores científicos do laboratório de Herpetologia do Instituto Butantan.

O projeto tem o patrocínio do Banco Safra SA; Dori Alimentos SA; Reuters Serviços Econômicos Ltda.; Proquigel Química SA, e Acrinor Acrilonitrila do Nordeste SA.

"A experiência acumulada há mais de um século no Butantan, na formação de pesquisadores e sua tradição, constituem um patrimônio intransferível, que colocamos a serviço do público, cada vez maior, com Serpentes Ilhoas", comenta o diretor do Instituto Butantan, Otávio Azevedo Mercadante.

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