Via crucis ou Corredor Turístico?
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A indignação que sinto quando ando pelo calçadão existente na orla das praias de Iperoig (Cruzeiro) e Itaguá, é ocasionada pelo que sou obrigado a ver por onde quer que passe. São os buracos (algum verdadeiras crateras) no piso do calçadão e na ciclovia, é a ciclovia inundada por falta de escoamento das águas pluviais (quando chove), é a falta de policiamento gerando insegurança, são os ciclistas desrespeitosos circulando pelo calçadão e não pela ciclovia (certificando a falta de campanhas educativas), é a péssima iluminação (pois manutenção é coisa que as luminárias de lá há muito não vêem), são os mendigos (sem comentários), são as lixeiras totalmente destruídas, é a sinalização em petição de miséria, são os cães perambulando pelas praias, é a lagoa em que se transforma a praça Alberto Santos, é o piso (verdadeira armadilha) do passeio ao longo da avenida Leovigildo Dias Vieira, são os sacos de lixo (diariamente rasgados por animais e catadores de latinhas) colocados por comerciantes sem escrúpulos, é o estado lamentável do muro de contenção existente ao longo da praia do Itaguá, é o cheiro... Um verdadeiro mapa do inferno (onde deveria ser um trecho do Corredor Turístico), culminando na fóvea que podemos ver na foto acima. Cegueira? Desmazelo? Inépcia? Uma coisa posso afirmar com convicção: não é falta de dinheiro. Prefeito Eduardo César lembre-se do ditado quando olhar para seus secretários em uma próxima reunião: Quando o burro é jeitoso, qualquer albarda lhe fica bem.
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