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Economia e Negócios
19/09/2005 - 21h59
Cheguei ao topo. E agora?
 
 
Queda de produtividade depois de objetivo alcançado não pode ser vista como parte da rotina

Empresas que trabalham com metas estipuladas para um determinado período costumam encarar com naturalidade a redução no rendimento de seus profissionais depois de alcançado o objetivo. Influenciadas pela cultura de que é mais fácil chegar ao topo do que se manter lá em cima, essas organizações toleram comportamentos prejudiciais a ela própria e aos funcionários. Para garantir melhor gestão de pessoas, de tempo e de recursos e manter a motivação, o consultor Paulo Ancona Lopez vê uma única saída: é preciso quebrar paradigmas estabelecidos nos setores produtivos.

Exige-se, portanto, uma nova visão corporativa: é possível - e necessário - atingir uma meta elevada sem um declínio posterior. Para tanto, é preciso incorporar à empresa e à equipe de trabalho os processos e recursos que foram utilizados na busca do objetivo conquistado. "Tudo o que é realizado de maneira pontual e sem planejamento pode dar resultados momentaneamente, mas não se sustenta. Não se pode abandonar o que deu certo; é preciso incorporar os processos bem-sucedidos à rotina do trabalho", explica Ancona.

Um bom gerenciamento empresarial prevê crescimento constante e uniforme, com a definição clara de indicadores, regras e responsabilidades. É errado enaltecer resultados derivados de esforços pessoais intensos, pois eles não podem ser mantidos. O que deve acontecer é a implantação de novos métodos. "Se uma meta foi atingida em certo tempo significa que isso é possível graças a algumas estratégias de trabalho. Elas devem ser incorporadas à empresa e os padrões serão modificados para cima, de modo a elevar a expectativa e a produtividade", avalia o consultor.

Um desafio comum no mundo corporativo é evitar que os funcionários interpretem a conclusão de uma etapa de trabalho como se fosse o ’fim do caminho’. "O bom desempenho deve ser recompensado e até festejado, mas a gestão precisa mirar sempre o crescimento contínuo. Novas etapas de trabalho conduzem a indicadores ainda mais altos e a equipe não pode relaxar", comenta a consultora em redes de negócio Ana Vecchi, também da Vecchi & Ancona.

Esse relaxamento costuma ter impacto negativo para as empresas. A falta de planejamento reduz o ganho obtido anteriormente, dificulta a retomada do ritmo considerado ideal e, em alguns casos, pode arranhar a imagem dos profissionais e mesmo da organização - especialmente quando existe uma relação direta com o consumidor final. "Essas conseqüências podem ser evitadas com a cobrança de resultados condicionados a indicadores de gestão. Limites e responsabilidades devem ser transparentes, conhecidos por todos", finaliza Ana Vecchi.

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