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Surfe
26/09/2005 - 19h09
Pedro Norberto vence o Sul Nativo Surf Pro
João Carvalho
 
Pedro Norberto ganha Sul Nativo Surf Pro e entra na briga do título. Teco Padaratz chega na final no domingo de muita chuva em São Francisco do Sul
 
Caio Guedes 
  O surfista de Balneário Camboriú, Pedro Norberto, que venceu o Oakley apresenta SUL NATIVO SURF PRO na Prainha de São Francisco do Sul (SC).

A forte chuva que caiu no domingo afastou o público em São Francisco do Sul, mas quem foi teve a grande oportunidade de presenciar um dos maiores ídolos do surfe brasileiro brilhando novamente numa competição, quase 1 ano depois da última bateria que disputou antes de se dedicar à realização da etapa sul-americana do WCT em Santa Catarina. Flávio ’Teco’ Padaratz entrou na primeira fase confessando só querer matar saudades, estreou com duas vitórias no sábado, às 8 horas no domingo de muita chuva já estava na Prainha e ganhou mais três baterias até chegar na grande final nas difíceis condições do mar balançado pelo temido vento sul das frentes frias que atingem as ilhas catarinenses. Na última bateria, 8 horas depois, Pedro Norberto não desperdiçou a melhor onda que apareceu nos 25 minutos da decisão e com uma nota 8 garantiu o título do Oakley apresenta SUL NATIVO SURF PRO, entrando na briga do título estadual que será definido nos dias 02 a 04 de dezembro em Florianópolis. O invicto Guilherme Ferreira ficou em terceiro lugar, Gustavo Santos foi o vice-campeão e Teco Padaratz terminou em quarto na sua primeira final perdida na Prainha desde os tempos de amador.

"Acho que matei saudades até demais, vou ter que pegar mais 1 ano de break aí para recuperar...", brincou Teco. "Foram sete baterias e levei minha condição física ao máximo porque não venho treinando quase nada, nem tinha me preparado. Mas, foi legal ver essa nova geração catarinense muito forte, disputar com eles de igual por igual, chegar na final, foi muito bom, só que foi só para matar saudades mesmo!", garantiu Teco Padaratz, que logo mostrou seu lado competitivo.

"Eu queria ter vencido o campeonato! Esse é o primeiro que eu não ganho aqui. Só uma vez eu perdi, mas as finais foram na Praia Grande e não aqui na Prainha", relembra Teco. "Foi num ano que eu venci a Mirim e fiquei em segundo na Junior. Perdi para o Charles, meu irmão (mais velho), mas foram muitas finais, desde mirim, Junior, amador e profissional também, em 1998, aqui nesse mesmo lugar. Foi aqui que minha mãe me trouxe para pegar minhas primeiras ondas, é muita história!", contou Teco, 34 anos de idade, que confessou só ter competido pela insistência do presidente da FECASURF e amigo Xandi Fontes, mas volta a se dedicar integralmente ao Nova Schin Festival WCT Brasil 2005, que sempre reserva um wildcard para o campeão catarinense profissional.

TODOS NA BRIGA - Além disso, o ranking estadual indica um surfista para a elite nacional do SuperSurf e os outros finalistas entraram na briga pelos dois prêmios. Com os 1.500 pontos recebidos pela vitória no Oakley apresenta SUL NATIVO SURF PRO, Pedro Norberto, também de Balneário Camboriú, 10 anos mais jovem que o Teco, pulou da 22.a para a quarta posição na classificação das três etapas. O joinvillense Jean da Silva, 20 anos, continua em primeiro lugar e Andreas Eduardo, 27, de Piçarras, em segundo. "Fiquei sem patrocínio um tempo, sai do SuperSurf, mas agora estou aí podendo voltar com o título catarinense. Vou dar o gás para no ano que vem entrar com tudo de novo", prometeu Pedrinho, que estava estreando novo patrocinador e faturou o prêmio máximo de 3.000 reais oferecidos ao campeão.

O vice-campeão Gustavo Santos só aparece em 23º lugar no ranking, no entanto só completa os três resultados computados na grande final da temporada em Florianópolis, pois não competiu no primeiro SUL NATIVO SURF PRO em Balneário Camboriú. Com isso, ele também é candidato ao título catarinense que no ano passado foi vencido por Diego Rosa. "Essa é minha primeira final no Catarinense Profissional, mas o mar estava muito difícil e o Pedrinho pegou aquela onda que fez a diferença. Estou satisfeito com o resultado e vou batalhar lá na Joaquina pela vaga no SuperSurf e também no WCT", prometeu Gustavo.

Esse, claro, é o mesmo objetivo de Guilherme Ferreira, 25 anos, que terminou em terceiro lugar no Oakley apresenta SUL NATIVO SURF PRO e assumiu a quinta posição no ranking catarinense. "Passei todas as baterias em primeiro, entrei com muita confiança na final para ganhar o campeonato, mas dessa vez foi do Pedrinho e ele merece também. Está todo mundo aí na batalha por um patrocínio, inclusive eu, e espero ganhar o próximo", disse Guilherme, que só perdeu essa bateria nas ondas irregulares da Prainha. "O vento Sul é uma condição que eu gosto de treinar pra caramba, mesmo estando difícil o mar, é uma situação bem desafiadora, a onda fica mais difícil de manobrar e gosto de surfar quando está assim".

O NÚMERO 1 - Já os líderes do ranking não conseguiram a mesma adaptação e perderam logo em suas estréias no domingo chuvoso em São Francisco do Sul, porém continuam na frente da corrida pelo título da temporada. Mesmo competindo em casa na praia que mais treina, Jean da Silva não achou as ondas e por quatro décimos foi barrado pelo vice-campeão Gustavo Santos na abertura das oitavas-de-final, surpreendentemente vencida pelo amador Caetano Vargas. "A bateria foi complicada, o mar está muito balançado, não me posicionei bem no começo e eles pegaram boas ondas, paciência", lamentou Jean, que ainda não sabe se poderá competir na decisão do Catarinense, cuja data, 02 a 04 de dezembro, coincide com a da etapa final do WQS no Havaí.

A REVELAÇÃO - Mas, a cidade de Joinville do ainda número 1 do ranking catarinense foi bem representada pela grande revelação do Oakley apresenta SUL NATIVO SURF PRO, Peterson Thomas. Ele ainda compete na categoria mirim e foi até as semifinais, deixando dois campeões estaduais profissionais pelo caminho, Guga Arruda e o atual Diego Rosa. "É o primeiro ano que estou correndo uma etapa profissional, consegui passar várias baterias pegando boas ondas, estou muito feliz e aqui na minha praia então...", vibrou mais uma promessa que surge no forte circuito estadual amador do estado tetracampeão brasileiro da categoria.

O Oakley apresenta SUL NATIVO SURF PRO foi mais uma realização da FECASURF (Federação Catarinense de Surf) com patrocínio das lojas Sul Nativo, "A surf shop da galera", da Oakley, da Freesurf e da Bully’s, com esta terceira etapa também contando com apoio da Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul, Central Station, Byron, Pró-Ilha e Fiberglass Foam. A competição é homologada pela Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP), com organização conjunta da FECASURF com a Associação Francisquense de Surf (AFS) e divulgação oficial dos boletins "De Olho no Mar" pela Rede Atlântida FM.

Sul Nativo Surf Pro - 3ª etapa

Resultado em São Francisco do Sul

1: Pedro Norberto (SC) - R$ 3.000 / 1.500 pontos
2: Gustavo Santos (SC) - R$ 1.500 / 1.290
3: Guilherme Ferreira (SC) - R$ 900 / 1.095
4: Teco Padaratz (SC) - R$ 800 / 1.005
5: Claudemir Lima (CE) - R$ 600 / 915
5: Peterson Thomas (SC) - R$ 600 / 915
7: Raphael Becker (SC) - R$ 400 / 833
7: Sérgio André (SC) - R$ 400 / 833

Ranking Catarinense Pro - 3 etapas

01: Jean da Silva (Joinville) - 3.780 pontos
02: Andreas Eduardo (Piçarras) - 3.140
03: William Cardoso (Bal. Camboriú) - 3.060
04: Pedro Norberto (Bal. Camboriú) - 3.020
05: Guilherme Ferreira (Florianópolis) - 3.005
06: Beto Mariano (Florianópolis) - 2.970
07: Ricardo Ortiz (Florianópolis) - 2.820
08: Fábio Carvalho (Imbituba) - 2.750
09: Marco Polo (Florianópolis) - 2.740
10: Guga Arruda (Florianópolis) - 2.720
11: Thiago Bianchini (Florianópolis) - 2.640
12: Sérgio André (Barra Velha) - 2.533
13: Raphael Becker (Florianópolis) - 2.433
14: Márcio Farney (CE-Florianópolis) - 2.430
15: Álvaro Bacana (MA-Florianópolis) - 2.395
15: Fabrício Machado (Florianópolis) - 2.395

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