14/09/2025  04h24
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Geral
10/10/2005 - 14h24
Gagueira não tem graça. Tem tratamento.
 
 

Este é o tema da Campanha de esclarecimento para aumentar a compreensão sobre esse sério distúrbio de fala, diminuir as piadas e acabar com o preconceito que humilha as pessoas que gaguejam e seus familiares. A ação é promovida nacionalmente pelo CEFAC - Educação e Saúde, ABRA GAGUEIRA - Associação Brasileira de Gagueira e HSPE - Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.

Desde 1998, em diversas partes do mundo acontece, no dia 22 de outubro, a comemoração do Dia Internacional de Atenção à Gagueira. O Brasil sempre participou e este ano, 14 Estados promoverão atividades para a população: Amazonas, Espírito Santo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Goiás.

Durante uma semana, de 16 a 22 de outubro, várias ações serão realizadas, em diversas cidades brasileiras e, entre elas, um fórum on-line estará disponível no site www.abragagueira.org.br. Em São Paulo haverá o Encontro de Atenção à Gagueira na Cidade de São Paulo, gratuito e aberto à população.

O dia 22 de Outubro é o DIA INTERNACIONAL DE ATENÇÃO À GAGUEIRA e, em vários países, famosos gagos dão depoimento e ajudam a melhorar o nível de informação sobre os tratamentos disponíveis. Julia Roberts e Bruce Willis já participaram da campanha contando suas experiências pessoais. Ao longo da história, a gagueira perseguiu homens brilhantes: Demóstenes, Aristóteles, Isaac Newton, Charles Darwin e Churchill, entre outros.

A gagueira

Ela é entendida como um distúrbio na fluência da fala e se caracteriza por interrupções atípicas e involuntárias no fluxo da fala tais como repetições, hesitações, bloqueios, prolongamentos, tensões corporais e/ou orofaciais.

Trata-se de um distúrbio universal, percebido em todas as partes do planeta independentemente da raça, cultura, credo ou situação socioeconômica. A gagueira incide temporariamente em 4% da população e prevalece em 1% da população mundial, numa proporção de 4 pessoas do sexo masculino para uma do sexo feminino.

Na maioria dos casos ela surge entre os 2 e 4 anos de idade, e seu desenvolvimento é gradual, mas em um terço das crianças, ela começa "do nada". Tende a ocorrer em famílias onde há membros que gaguejam ou que gaguejaram numa proporção 3 vezes maior do que em crianças sem histórico familiar.

Estudos específicos apontam para evidências de transmissão genética. Porém, o fator genético não pode ser considerado como única causa. Atualmente a gagueira é entendida com um distúrbio multicausal, onde os profissionais observam um conjunto de fatores que podem provocá-la, tais como: os aspectos motores da fala, emocionais, afetivos, cognitivos e lingüísticos, entre outros.

Muitas das crianças que gaguejam poderão ter uma cura total desse quadro, mas ainda não há como prever quais são as crianças que se encontram nesse grupo. E é exatamente por isso que é fundamental que se comece o tratamento o mais cedo possível. Quanto mais rápida for a intervenção terapêutica, melhores serão os resultados. Pesquisas demonstram que o tempo médio que as pessoas deveriam esperam para procurar um atendimento especializado é de 6 meses após o surgimento dos sintomas primários (repetições, bloqueios, prolongamentos etc.). Este tempo não deveria, contudo, ultrapassar o período de um ano.

O profissional a ser procurado para uma avaliação e diagnóstico diferencial é o fonoaudiólogo especializado no atendimento dos distúrbios da fluência, que tenha conhecimentos científicos e práticos sobre a gagueira.

Vários trabalhos apresentados apresentam remissão total da gagueira em adolescentes. Mesmo em adultos que já apresentam a gagueira instalada, quando em tratamento fonoaudiológico adequado, apresentam melhoras significativas, otimizando suas relações de comunicação como um todo, minimizando significativamente o distúrbio e o sofrimento moral e interno desse distúrbio.

Além da Gagueira, também conhecida como Gagueira do Desenvolvimento, a Fonoaudiologia reconhece outros quadros considerados como Distúrbios da Fluência: a taquilalia, a taquifemia, a gagueira neurogênica e a gagueira psicogênica.

Eventos

Os fonoaudiólogos de todo o País estão envolvidos nas atividades da Campanha, que foi lançada oficialmente no dia 22 de setembro, em Brasília, com a palestra Atualização sobre Gagueira, proferida pela coordenadora da Comissão Organizadora, Ignês Maia Ribeiro.

As Universidades abrirão suas portas para orientar a população entregando folhetos de esclarecimento, fazendo triagens e os encaminhamentos necessários. Praças públicas e clínicas também estarão disponíveis para que as pessoas esclareçam suas dúvidas. Toda a programação de eventos dos estados participantes poderá ser encontrada nos sites dos Organizadores da Campanha em Todo Território Nacional: CEFAC (www.cefac.br); ABRAGAGUEIRA (www.abragagueira.org.br) e Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (www.iamspe.sp.gov.br) e um Fórum on-line aberto à questões estará disponível para toda a população de 16 a 22 de outubro, no site www.abragagueira.org.br.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "GERAL"Índice das publicações sobre "GERAL"
31/12/2022 - 07h26 Aviso da revista eletrônica O Guaruçá
26/12/2022 - 07h43 Pais são obrigados a vacinar crianças?
25/12/2022 - 06h43 Então é Natal! E o que você fez?
16/12/2022 - 05h31 Poupatempo Digital oferece serviços da Jucesp
02/12/2022 - 06h43 Museu do Ipiranga prorroga gratuidade de ingressos
28/11/2022 - 06h19 Seguro é planejamento
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.