Perdendo um cais
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Relendo a seqüência de textos publicados sob a titulação De olho em Ubatuba, fico com a impressão de ter sido acometido por ranzinzice crônica. No De olho em Ubatuba aponto problemas existentes em nosso município com o desejo de obter rapidez nas soluções por parte daqueles que têm a "obrigação de fazer". A falta de capacidade administrativa em conjunto com a falta de conhecimento das necessidades da população fixa e flutuante fazem com que uma administração "desvie" os recursos do município para "projetos" questionáveis. Não afirmo que isto esteja ocorrendo na administração Eduardo César, pois não conheço as "reais" diretrizes que permeiam a sua gestão. Posso afirmar sim, que elas não tem a participação e a transparência prometidas em palanque. O "caminho" que nos leva ao Cais do Porto ladeia uma costeira ímpar. Lugar de rara beleza é muito visitado por "turistas" e munícipes durante todo o ano. A falta de manutenção (buracos na pavimentação e mato nas laterais) dificulta a utilização de local tão prazeroso. A urgente necessidade de reparos no píer é gritante, salta aos olhos. Os detratores da administração Eduardo César dizem que, por inveja, ele vai deixar os trabalhos feitos por seu antecessor deteriorarem-se para depois reconstruí-los. Citam como exemplo a situação em que se encontram as avenidas Iperoig e Nove de Julho, a pavimentação do centro da cidade e o "caminho" para o Cais do Porto.
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