O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria Executiva, do Fundo Nacional do Meio Ambiente e da Diretoria de Educação Ambiental em parceria com os Ministérios da Educação, Integração Nacional e do Desenvolvimento Agrário lançou o Edital 05/2005 "Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis" com o objetivo de selecionar projetos que tenham por finalidade promover a formação e o fortalecimento de Coletivos Educadores, compostos por instituições do campo socioambiental e por aquelas que desenvolvem processos formativos em Educação Ambiental, Educação Popular e Mobilização Social. O prazo para entrega dos projetos expira no dia 04/11/05. Com o objetivo de viabilizar a construção projetos melhor estruturados, a DEA - Diretoria de Educação Ambiental organizou um encontro dos Coletivos Educadores em Educação Ambiental, que foi realizado em Vinhedo nos dias 28 e 29 de outubro. Participaram representantes das seguintes regiões: Ribeirão Preto, Penápolis, São José do Rio Preto, São Carlos, Campinas e Litoral Norte. Entre os participantes estavam professores de diversas universidades públicas e particulares, entre as quais a Unicamp, Ufscar e Unesp. O encontro foi coordenado por Semiramis Biasoli, funcionária da DEA, que esclareceu várias dúvidas, devido à complexidade do edital. Cada projeto poderá solicitar recursos entre 80 a 200 mil reais e deverá abranger pelo menos 8 municípios ou mais de 600 mil habitantes. Para atender a essa exigência, o Litoral Norte computará também a população flutuante pois a mesma concorre para agravar mais os problemas ambientais da região, que é considerada prioritária por possuir a maior reserva de Mata Atlântica do mundo. O encontro foi muito produtivo, pois os grupos tomaram a seguinte decisão: todos os projetos, das diferentes regiões deverão reservar valores combinados entre eles para as seguintes ações consideradas prioritárias: a) comunicação virtual - criação e manutenção de um portal alimentado com produtos e informações produzidos por todos; b) produção de materiais de divulgação: boletins, folders, agendas; c) elaboração e produção de materiais didáticos (maquetes, audiovisuais, livros...); d) encontros presenciais, nas diferentes regiões; e) oficinas conceituais, para aprofundar e unificar os princípios filosóficos e metodológicos. Para concorrer, cada região deverá elaborar um cardápio, ou seja, uma descrição das instituições que fazem algum tipo de educação ambiental ou popular e espaços que podem ser utilizados.
Nota do Editor: Rui Alves Grilo é professor em Ubatuba (SP).
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