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SEÇÃO
Educação
11/11/2005 - 16h23
A dislexia e o fim do ano letivo
 
 

Vem chegando o final de mais um ano letivo e quantas crianças e adolescentes não estão fadadas ao fracasso escolar. Mais uma vez, a dor de cabeça dos pais pelo sofrimento no aprendizado do filho (a), não tem solução. Por trás disso tudo, pode estar o inimigo oculto dessas crianças e adolescentes, os distúrbios de aprendizagem. Dentre eles, a dislexia. Pesquisas internacionais realizadas pela International Dyslexia Association - IDA, apontam que 10% a 15% da população mundial é disléxica, e mais, estima-se que no Brasil cerca de 15 milhões de pessoas possuem algum tipo de necessidade especial.

O problema parece não ser muito evidente, quando analisado os dados da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, pois, segundo estatísticas cedidas pela mesma, no desempenho escolar do estado no ano de 2004, os aprovados são 78,3%, os reprovados 14,5% e os que abandonaram a escola 7,2%. Os números apresentados condizem com a forma utilizada para aprovação e retenção aos alunos (as), pois só há retenção no sistema escolar por números excedentes de faltas, do mais o aluno (a) é "ajudado", de alguma maneira, para obter sua passagem de uma série para outra. Portanto, o problema se maqueia perante a estatística com alto índice de aprovação. Além de não existir, conforme informações da Secretaria, um estudo que observe o motivo do abandono ou baixo rendimento escolar.

No momento existe uma movimentação por parte de diretores da Associação Brasileira de Dislexia - ABD, vereadores e alguns professores da rede pública de ensino da cidade de São Paulo para elaboração de uma lei, que ampare essa parcela de estudantes que enfrentam dificuldades escolares devido aos distúrbios de aprendizado.

As batalhas que a ABD vêm travando ao longo de sua existência trouxeram conquistas que são mensuráveis e satisfatórias, como mudanças nas regras do vestibular da Fundação Universitária para Vestibular (Fuvest), concedendo aos disléxicos maior tempo de prova (25%); um fiscal se necessário para leitura das questões; em alguns casos até transcrever as respostas devido ao grau severo do portador de dislexia; o reconhecimento e aceitação do seu laudo por parte do Ministério de Educação Especial do MEC, o que trouxe para seus atendidos, que foram diagnosticados como disléxicos, algumas mudanças no tratamento de escolas e faculdades, diante da apresentação do laudo atestando a dislexia.

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