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Informática e Internet
16/11/2005 - 18h02
Cúpula mundial discutirá controle da Internet
Ana Paula Marra - ABr
 
Cúpula da informação discutirá em Túnis democratização do controle da Internet

A capital da Tunísia será palco, entre os dias 16 e 18 deste mês, de um encontro que vai discutir meios de democratizar o controle da Internet no mundo, ou seja, acordar as bases para construção de uma sociedade da informação e do conhecimento mais justa e democrática. A Cúpula Mundial da Sociedade da Informação reunirá em Túnis representantes de diversos países, tanto emergentes quanto desenvolvidos, que entendem que, na sociedade atual, o controle unilateral da Internet não pode existir mais.

Hoje, o controle da Internet é feito apenas pelos Estados Unidos, afirma o representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no Grupo de Trabalho sobre Governança da Internet (GTGI), Rogério Santana dos Santos. "Esta situação precisa ser mudada", disse Santos, em entrevista à Rádio Nacional. O diretor do Departamento de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica do Itamaraty, Antonino Marques Porto, concorda com Santos e, em entrevista à Rádio Nacional, defendeu a mesma linha de raciocínio.

Para isso, o Brasil, junto de países como Índia, China, Venezuela, África do Sul, Egito e União Européia, vai defender a criação de uma agência internacional para renegociar, repensar e redesenhar o modelo de governança na Internet. O assunto, motivo de muita polêmica com os Estados Unidos, será debatido na Cúpula de Túnis.

Antonino Porto disse que, pela proposta, esse fórum seria global, ancorado nas Nações Unidas, e teria como principal foco a discussão de temas ligados à internet, como o comércio eletrônico, e questões de controle de Estado. "O que nós esperamos é que o tipo de governança da Internet, ao contrário do que temos hoje, passe a ser mais aberto, democrático e transparente. O fórum iria, basicamente, distribuir entre governos a responsabilidade de supervisão da Internet, que hoje cabe a um só país, aos Estados Unidos", explicou.

Rogério Santana destacou que a criação da agência internacional será uma guerra de muitas batalhas com os Estados Unidos, mas disse que existe espaço para negociação, por se tratar da vontade de cerca de 90% de todos os países. Na opinião de Antonino Porto, também haverá espaço para se trabalhar a implementação deste fórum. Ele reconheceu, entretanto, que, como em todas as outras negociações internacionais, não haverá soluções radicais de um momento para outro. "O que importa é que este assunto está em pauta e que há posições claras de países no sentido de uma mudança, o que indica que para algum lugar melhor nós iremos. Não tenho dúvida disso".

O papel do Brasil frente a essa batalha tem sido intenso nos últimos anos, revelou Antonino. "O que nós procuramos fazer sempre é manter contatos com os países que têm posições semelhantes no que diz respeito à governança da Internet, para fazer avançar posições comuns", finalizou.

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