14/09/2025  01h08
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Brasil
21/11/2005 - 21h28
Igualdade entre negros e brancos não existe
Bruno Bocchini - ABr
 

A igualdade entre negros e brancos não existe no Brasil. A conclusão está no relatório Racismo, Pobreza e Violência divulgado dia 18 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com o estudo, os negros no Brasil estão em desvantagem em relação aos brancos em todos os itens abrangidos pela pesquisa: violência, renda, educação, saúde, emprego, habitação e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

"Pode-se dizer que a população negra está atrasada 20 anos em relação à população branca. Ou seja, para a população negra atingir o patamar da população branca seriam necessárias duas décadas", afirma o coordenador do Pnud no Brasil, Guilherme de Almeida.

Segundo o relatório, entre os pobres há aproximadamente dois negros para cada indivíduo não negro. E não existe região ou estado brasileiro em que a condição de vida da população negra seja melhor que a da população branca. A violência, destaca Guilherme de Almeida, afeta muito mais negros do que brancos. Mas a maior disparidade ocorre em relação à renda. "Essa discrepância leva também a uma outra pobreza, que o relatório chama de pobreza política. Ou seja, é a dificuldade de essas pessoas se organizarem e criarem movimentos para reivindicar os seus direitos", avalia.

O relatório da ONU sugere uma ação conjunta de governo e sociedade para combater o racismo no país. Propõe, por exemplo, a adoção de políticas tanto universais (que atendam a todos igualmente) quanto específicas. "Políticas universais são e serão sempre indispensáveis. Tratar igualmente os desiguais pode, no entanto, agravar a desigualdade, em vez de reduzi-la", diz o estudo.

Também é sugerido que as políticas hoje empregadas saiam do plano simbólico e evoluam para o plano da efetividade, como por exemplo fazer a regularização fundiária das terras dos quilombolas. É proposta ainda uma ação específica para os jovens negros moradores de periferia, assim como políticas afirmativas, como cotas exclusivas o ingresso nas universidades.

"A idéia é estar junto com essa população, ser um agente de cooperação perante essa população, e ouvir deles como essa política específica deve ser. Que não seja uma coisa implementada, sem escutar o sujeito que precisa ser protegido", afirma o coordenador do Pnud.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "BRASIL"Índice das publicações sobre "BRASIL"
29/12/2022 - 06h32 Mega da Virada: prêmio será de R$ 500 milhões
28/12/2022 - 06h40 PF anuncia normalização na emissão de passaportes
23/12/2022 - 06h00 Pix bate recorde de transações em um dia
21/12/2022 - 06h10 Expediente bancário neste final de ano
18/12/2022 - 05h43 Escola Politécnica da UFRJ comemora 230 anos
14/12/2022 - 05h14 Salário mínimo sobe para R$ 1.302 em 1º de janeiro
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.