Destruindo os caiçaras
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Os componentes da administração Eduardo César (PL + PT), que lêem o De olho em Ubatuba, ainda não perceberam que a intenção é informar, mostrar os problemas, em sua maioria, de fácil e rápida solução. A "seção" não foi feita para acalentar o ego dos governantes de plantão. Chegam aos meus ouvidos uma série de reclamações ditas, em maior número, por simpatizantes do partido do nosso apedeuta maior, em razão de supostas críticas que "venho proferindo" contra o prefeito. Comprovo aos meus amigos, que trazem estes protestos, que eles são feitos por pessoas compromissadas com o próprio umbigo. Todas, sem exceção, mamando (ou com a pretensão de mamar) nas tetas do governo. Fisiologistas de coração e carteirinha. São pessoas desqualificadas, que não merecem consideração, portando vou continuar, da forma como venho fazendo, ou seja, informando e cobrando de nossos governantes soluções para as questões que afligem os munícipes. Lembrando sempre que eles (os governantes) são pagos para isto, muito bem pagos! Hoje, passando em frente à Santa Casa, verifiquei que a prefeitura quebrou (foto acima) uma parte da fachada que, há muito tempo, vinha sendo preservada. Lembrei que Eduardo César, em 331 dias de mandato, não procurou a Fundart - Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, para junto com os representantes da comunidade (os Conselheiros da Fundação), discutirem a política cultural do município. O conchavo que Eduardo César fez com o PT, denominado Resgate Ubatuba, em suas "Diretrizes do Programa de Governo", no tópico Turismo reza: "• Desenvolver um plano urbanístico para o município prevendo a recuperação e a preservação histórica e arquitetônica." Não vejo de que maneira esta promessa de campanha possa ser cumprida se, em apenas 24 dias de intervenção na Santa Casa, já começaram a destruir a fachada daquele prédio. Fachada histórica que necessita de recuperação e preservação. Estão destruindo a história de Ubatuba. Estão destruindo a memória do povo. Um povo sem memória é como uma árvore sem raízes. ... e ainda faltam 34 dias para acabar o primeiro ano desta administração de "meio expediente".
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