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Ciência e Tecnologia
30/11/2005 - 05h06
USP integra rede que vai estudar radicais-livres
Agência USP de Notícias
 
Pesquisadores da USP vão identificar biomarcadores da produção de oxidantes e radicais-livres. Também deverá ser criado um site para responder dúvidas sobre o lado bom e mau dessas substâncias.

Químicos, bioquímicos, farmacêuticos, médicos e biólogos de todo o Brasil formaram uma rede de pesquisa para estudar os processos de oxidação e redução (Redox) em sistemas biológicos, incluindo a formação de radicais-livres. A USP participa da rede, que usa o nome de Redoxoma. Durante três anos, o projeto receberá R$ 4 milhões do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do programa Institutos do Milênio.

A professora do Instituto de Química (IQ) da USP, Ohara Augusto, coordenadora do Redoxoma, explica que as oxidações biológicas são essenciais para os organismos aeróbicos obterem energia. "Elas também atuam no combate a microorganismos invasores e na eliminação de medicamentos e poluentes", destaca. "As reações, porém, formam espécies intermediárias derivadas do oxigênio, as ROS (Reactive Oxygen Species), como os radicais-livres, que atacam os tecidos se não eliminadas pelas defesas antioxidantes."

De acordo com a professora, durante muitos anos os efeitos negativos dos radicais-livres foram muito ressaltados, deixando de lado seus efeitos fisiológicos. "Mas na década de 80 do século passado descobriu-se que o óxido nítrico era sintetizado enzimaticamente pelos mamíferos, sendo fundamental para a homeostase celular (estado de equilíbrio das diversas funções e composições químicas do corpo), e seu controle permitiu desenvolver medicamentos", relata. "A química e biologia dos oxidantes e radicais-livres é ainda pouco conhecida, pois a maioria deles têm uma existência muito curta"

Biomarcadores

Os pesquisadores do Redoxoma irão identificar biomarcadores da produção de oxidantes e radicais-livres. "Serão estudados o papel destas substâncias no metabolismo energético, em processos lesivos para as células, e em processos adaptativos que tornam as células mais resistentes e saudáveis", aponta Ohara. "Dentro do projeto, deverá ser criado um site para responder dúvidas sobre o lado bom e mau dos radicais-livres".

A rede terá a participação de 22 instituições de pesquisa. Na USP, participarão o IQ, a Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), a Faculdade de Medicina (FM) e o Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas (HC). "Apesar de o Brasil possuir grandes pesquisadores na área de radicais-livres, trabalha-se isoladamente e a visibilidade internacional é reduzida", diz a professora. "A rede trará apoio a núcleos emergentes de pesquisa, inclusive com cursos ministrados pelos centros de estudo mais tradicionais."

Também vão integrar o grupo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade de Brasília (UnB), Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a PUC do Paraná.

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