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Surfe
02/06/2004 - 18h14
Andy Irons tira segundo 10 do Quiksilver Pro Fiji
João Carvalho
 
 
Pierre Tostee 
  O australiano Mark Occhilupo no Quiksilver Pro, Tavarua Island, Fiji.

O convidado Frederick Patacchia acabou cancelando o anunciado confronto entre os favoritos ao título mundial no Quiksilver Pro Fiji. Ele derrotou a maior estrela da sua equipe, Kelly Slater, logo depois do também havaiano Andy Irons arrancar a segunda nota 10 nos tubos fantásticos de Restaurants, na Ilha de Namotu. O atual bicampeão mundial seguiu em frente e seu próximo adversário na corrida pelo bicampeonato também em Fiji será o cabo-friense Victor Ribas, um dos três brasileiros que se classificaram para as oitavas-de-final na quarta-feira. Os outros são o niteroiense Guilherme Herdy e o pernambucano Paulo Moura, que perdeu para o australiano Mark Occhilupo a disputa pela primeira vaga nas quartas-de-final que fechou mais um dia de ondas tubulares de 1,5 a 2 metros de altura nas esquerdas espetaculares de Restaurants. Foi marcada a continuação da competição para às 7 horas da quinta-feira em Fiji, 4 da tarde desta quarta-feira pelo horário de Brasília, com transmissão on-line de vídeo, locução e as notas de cada onda, pelo www.aspworldtour.com.

Um confronto brasileiro inaugurou o terceiro dia de disputas no arquipélago de Mamanuca, o segundo seguido na Ilha de Namotu. O pernambucano Paulo Moura pegou os melhores tubos que apareceram na bateria e com notas 8,50 e 7,67 superou o ainda recordista do Quiksilver Pro Fiji 2004, Neco Padaratz. O catarinense não conseguiu achar as ondas que lhe deram duas notas 9,5 e os imbatíveis 19 pontos de 20 possíveis na terça-feira. Não teve uma boa escolha de ondas no início e só no final completou um bom tubo, mas a nota 7,5 não foi suficiente para reverter o placar que terminou em 16,17 x 14,33 pontos.

NOS ÚLTIMOS SEGUNDOS - Paulo Moura venceu a primeira bateria do dia e voltou ao mar para fechar a quarta-feira em Fiji, desta vez para enfrentar o vencedor da primeira edição do Quiksilver Pro Fiji em 1999, o veterano Mark Occhilupo na abertura das oitavas-de-final. A disputa só esquentou na segunda metade da bateria, quando o australiano recebeu nota 8,83 em sua terceira onda. Minutos depois, veio outra série e Occy tira nota 5,77 na frente, mas na onda de trás o brasileiro some dentro de um tubo fantástico e quando sai é premiado com uma nota 9. Só que nos últimos segundos, Occhilupo pega outro tubo e com nota 7,83 garante a primeira vaga nas quartas-de-final, por 16,66 x 15,50 pontos.

"Meu coração ainda está disparado", confessou Occhilupo, logo após sair do mar sob os aplausos dos expectadores. "O Paulo foi brilhante, nós dois tínhamos uma nota alta e cheguei a pensar que tinha perdido. Eu precisava de mais uma boa onda e veio aquela esquerda quando faltavam 40 segundos. Surfei com muita segurança, fiz toda a onda com carinho e consegui vencer. O Paulo mostrou força em boas esquerdas e estou muito feliz por ter conseguido a classificação", contou Occy.

Isso já havia acontecido em outro confronto Brasil x Austrália na sexta bateria da terceira fase, mas só que sem tantos tubos assim. O potiguar Marcelo Nunes tirou notas 5,83 e 6,00 em suas duas primeiras ondas e liderou toda a disputa até no minuto final, quando Jake Paterson achou um bom tubo em sua oitava tentativa para os juízes lhe darem a vitória. O australiano precisava de 7,33 pontos e recebeu nota 7,83 para garantir a classificação por uma pequena diferença: 12,33 x 11,83 pontos.

O PRIMEIRO TUBÃO - Em seguida, entrou no mar o segundo confronto brasileiro da terceira fase e o cabo-friense Victor Ribas arranca um 9,0 num belo tubo logo no início da bateria. Na metade, ele pega outro bom tubo e tira nota 8,17. O paranaense Peterson Rosa não teve a mesma sorte e só achou uma onda boa, mas foi um tubão impressionante que valeu nota 9,7, a maior do dia até ali. Só que já era tarde e se tivessem mais alguns minutos ele poderia até reverter o placar de 17,17 x 15,53 pontos.

NOTA 10 DO MELHOR DO DIA - Isso porque as séries maiores começaram a entrar com mais freqüência e o defensor do título do Quiksilver Pro, Andy Irons, abriu a bateria seguinte com um tubo sensacional para receber a segunda nota 10 deste ano em Fiji. O veterano Tom Carroll também pegou bons tubos, mas o atual bicampeão mundial confirmou a vitória com uma nota 8,17 em sua segunda apresentação, para estabelecer a maior pontuação do dia: 18,17 x 12,33 pontos. Mas não a do campeonato, que continua com o brasileiro Neco Padaratz, que tirou duas notas 9,5 e totalizou 19,00 pontos na terça-feira.

Já o hexacampeão mundial Kelly Slater foi atropelado pelo também havaiano Frederick Patacchia. O seu companheiro de equipe na Quiksilver participava da competição numa das vagas de convidados e confessou que não esperava vencer o seu maior ídolo: "Vim aqui para pescar", brincou. Mas na verdade ele pescou mesmo foram todos os tubos da bateria e nos dois melhores recebeu notas 8,17 e 8,10 para ganhar do atual vice-líder do ranking com uma folgada vantagem de 16,27 x 12,27 pontos.

BRASIL 1 x 3 AUSTRÁLIA - Duas baterias depois, foi a vez do Brasil encerrar sua participação na terceira fase e o niteroiense Guilherme Herdy conseguiu aplicar uma vitória sobre a Austrália na quarta-feira. Mas não foi fácil. Trent Munro liderou toda a disputa, até o brasileiro vice-campeão do Quiksilver Pro Fiji 2000 achar um tubo que lhe rendeu nota 7,67 e a vaga nas oitavas por 13,84 x 10,16 pontos, há 5 minutos do fim da bateria. Mesmo assim, o placar foi de 3 a 1 para a Austrália na quarta-feira.

Quiksilver Pro Fiji - oitavas-de-final

01- Mark Occhilupo (AUS) x Paulo Moura (BRA)
02- Sunny Garcia (HAV) x C. J. Hobgood (EUA)
03- Luke Egan (AUS) x Jake Paterson (AUS)
04- Andy Irons (HAV) x Victor Ribas (BRA)
05- Lee Winkler (AUS) x Frederick Patacchia (HAV)
06- Guilherme Herdy (BRA) x Tim Curran (EUA)
07- Taylor Knox (EUA) x Damien Hobgood (EUA)
08- Cory Lopez (EUA) x Dean Morrison (AUS)

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