Nos últimos anos, o varejo vem sofrendo profundas mudanças na arte de negociar, na forma de comprar e no relacionamento com o consumidor. As transformações decorrentes da irreversível abertura de mercado, por meio da globalização, das grandes parcerias, fusões e aquisições, exigem uma busca constante pelas empresas da melhoria de processos, planejamento adequado da gestão e investimento do potencial das tecnologias, que se renovam em ritmo cada vez mais rápido. Acompanhar o ritmo acelerado do cenário atual já é tarefa difícil; sem automação fica quase impossível. Informações em tempo real na gestão dos negócios, vendas, compras, margens de lucro, composição de mix, atendimento e fluxo de caixa são rotinas e ações fundamentais para o crescimento das empresas. Dessa forma, a automação passa a ser ferramenta vital para o sucesso de toda a cadeia de suprimentos. Hoje, as regras do mercado giram em torno de eficiência e conhecimento. As grandes cadeias varejistas, cada vez mais profissionais, investem no consumidor e suas necessidades, disponibilizando lojas equipadas com check-outs cada vez mais ágeis, funcionários preparados e uma infinidade de produtos. Atualmente, é possível encontrar em uma única loja mais de 70 mil produtos. A adoção do código de barras é um exemplo de que a automação elimina as barreiras e fronteiras e pode ser uma ponte em todo o planeta. Utilizado nos mais variados ramos de atividades como instrumento fundamental na identificação de itens comerciais, captura de dados e comunicação eletrônica entre empresas, o Sistema EAN.UCC já foi adotado por mais de 46 mil empresas brasileiras e por mais de um milhão em todo o mundo. Para se ter uma idéia, são registrados no mundo, cinco bilhões de leituras diárias do código de barras. Investir nas ferramentas da automação, como a utilização correta do código de barras, é um avanço inquestionável. É caminhar com a modernidade, é eliminar operações anacrônicas e o desperdício. Significa acabar com as filas nos estabelecimentos varejistas, assim como os erros humanos. Além disso, a automação permite maior confiabilidade nas informações e sua administração para tomadas de decisões. Estabelece, ainda, uma base segura para a aplicação de novas tecnologias. Mas vale ressaltar que a automação não é somente troca de equipamentos, nem substituição dos procedimentos manuais por outros informatizados. Automatizar não é um bicho de sete cabeças, mas exige mudanças profundas. Seu processo de implantação pode esbarrar, às vezes, em alguns obstáculos culturais e operacionais. Porém, não se pode esquecer que a cada etapa implantada, benefícios são gerados. Caminho sem volta, a automação e a inovação tecnológica estão aí. A empresa que não se moderniza e não investe em novas tecnologias passa a ser uma empresa vulnerável e com custos mais altos. Não usar a tecnologia existente implica perder clientes e a confiança dos fornecedores. As grandes corporações sabem disso. Agora é hora das pequenas e médias apostarem na automação. Nota do Editor: Adriano Bronzatto é assessor de Soluções de Negócios da GS1 Brasil (a nova marca da EAN BRASIL).
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