15/09/2025  03h48
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Surfe
03/06/2004 - 20h11
Damien bate Andy na final do Quiksilver Pro Fiji
João Carvalho
 
Brasileiros ficam nas oitavas-de-final nos tubos gigantes de Cloudbreak.
 
Pierre Tostee 
  Damien Hobgood no Quiksilver Pro, Fiji.

Os dois brasileiros que chegaram no último dia do Quiksilver Pro Fiji não passaram das oitavas-de-final e terminaram empatados em nono lugar com o pernambucano Paulo Moura. O cabo-friense Victor Ribas foi barrado pelo bicampeão mundial e defensor do título desta quarta etapa do ASP Fosters World Championship Tour (WCT), Andy Irons, que tirou a primeira nota 10 do dia e seguiu para o seu quarto pódio na temporada. E o niteroiense Guilherme Herdy quase avança, mas foi derrotado no último minuto pelo norte-americano Tim Curran. Na quinta-feira, as disputas foram transferidas de Restaurantes para Cloudbreak, na Ilha de Tavarua, que apresentava melhores condições, com tubos espetaculares de 2,5 metros de altura. Irons tirou sua segunda nota 10 contra C. J. Hobgood na semifinal e impediu uma decisão inédita entre os gêmeos da Flórida. Mas, acabou perdendo o bicampeonato em Fiji numa decisão fantástica contra Damien Hobgood, que tirou a nota máxima num tubo monstruoso para registrar a maior pontuação em uma final na história do Circuito Mundial da ASP: 19,90 x 18,96 pontos. O próximo desafio do WCT 2004 é o Billabong Pro nas longas direitas de Jeffreys Bay, entre os dias 13 e 23 de julho, na África do Sul.

"Eu não posso imaginar alguma coisa melhor que isso. As ondas em Cloudbreak melhoravam a cada bateria, com tubos insanos de 8 pés (2,5 metros)", vibrou Damien Hobgood, que faturou 30.000 dólares pela vitória no Quiksilver Pro Fiji e pulou da vigésima para a quinta posição no ranking mundial. Ele conta como foram os momentos cruciais da decisão mais espetacular da história da ASP. "Eu fiquei louco quando o Andy passou com o jet-sky para pegar a prioridade na minha frente. Eu estava furioso e então ele pegou aquela bomba me deixando duas vezes louco. Só que a onda seguinte era maior ainda e eu consegui aquele 10 fantástico. Só lembro que fiquei em pé, ereto dentro do tubo. O Andy teve algumas ondas ruins, mas até mesmo numa esquerda pequena eu tinha que tomar cuidado com ele, o cara dos 10".

VITÓRIAS GÊMEAS - Será que os gêmeos Hobgood vêm para escrever uma nova história no esporte? No Tahiti, C. J. foi o campeão nos tubos mais temidos do mundo e só não fez sua segunda final consecutiva porque o defensor do título do Quiksilver Pro, Andy Irons, arrancou sua segunda nota 10 na quinta-feira para vencer a semifinal por uma pequena diferença: 18,77 x 17,94 pontos. Na outra semi do evento totalmente dominado pelos norte-americanos, Damien passou pelo californiano Tim Curran.

DECISÃO HISTÓRICA - Na grande final, Irons começou melhor com uma nota 8 em sua segunda onda. Minutos depois, entrou uma série gigante. O havaiano pega a onda da frente e recebe nota 9,33, mas a de trás é ainda maior e mais assustadora, com Damien arrancando um perfeito 10. A cena se repete quando restavam um pouco mais de 10 minutos para o término da bateria. Andy novamente pega um tubão, ganha nota 9,63 e na de trás o campeão bate o recorde do catarinense Neco Padaratz (19,00) na repescagem, arranca uma nota 9,90 para registrar a maior pontuação na soma de duas ondas em final: 19,90 pontos.

"O Damien surfou uma bateria perfeita, a melhor da temporada, e mereceu a vitória", reconheceu o bicampeão mundial Andy Irons, que subiu no pódio nas quatro etapas deste ano para se solidificar na liderança do ranking. "Eu tive dois noves e ainda assim fiquei em "combination". Ele pode ter vencido essa batalha, mas há uma grande guerra ainda pela frente. Eu só estou tentando buscar resultados consistentes e já tenho dois segundos e dois terceiros lugares, o que é muito bom. Tirei duas notas 10 hoje aqui, mas bem que eu poderia ter guardado uma para a final, só que não dá para planejar isso. Estamos atingindo um nível incrível nesse ano. Vamos agora para Jeffreys Bay e quem sabe alguém talvez tire dois 10 numa bateria. É só isso que falta".

IRONS NOTA 10 - E o primeiro 10 do havaiano foi recebido no confronto contra o brasileiro Victor Ribas. Apesar da nota máxima, das quatro baterias que Irons disputou na quinta-feira, essa foi a que ele registrou a menor pontuação: 14,83 x 11,40 pontos. Depois, marcou 18,80 pontos nas quartas-de-final contra o australiano Luke Egan, tirou outra nota 10 para vencer C. J. Hobgood com 18,77 pontos e totalizou incríveis 18,96 pontos na derrota para Damien na decisão do Quiksilver Pro Fiji 2004.

BRASILEIROS - Apesar de mais uma vez ficar fora do pódio, o Brasil também fez bonito em Fiji nesse ano. O catarinense Neco Padaratz surfou dois tubos incríveis na repescagem, recebeu iguais 9,5 pontos em cada um para totalizar 19,00 pontos, recorde que só foi batido pelo campeão na grande final. Neco acabou perdendo o confronto brasileiro contra Paulo Moura na terceira fase, com o pernambucano sendo derrotado pelo australiano Mark Occhilupo apenas nos últimos segundos da bateria que abriu as oitavas-de-final. O paranaense Peterson Rosa também deixou sua marca ao tirar a maior nota brasileira - 9,70 - nos tubos de Restaurants. E o niteroiense Guilherme Herdy quase colocou o Brasil nas quartas-de-final, mas no último minuto acabou superado por Tim Curran. Herdy e Paulo Moura continuam no seleto grupo dos 16 melhores surfistas do mundo, dividindo a 13ª colocação.

Ranking WCT 2004- 4 etapas

01)- 3816 - Andy Irons (HAV)
02)- 2964 - C. J. Hobgood (EUA)
03)- 2820 - Kelly Slater (EUA)
04)- 2796 - Mark Occhilupo (AUS)
05)- 2700 - Damien Hobgood (EUA)
06)- 2676 - Taylor Knox (EUA)
07)- 2544 - Luke Egan (AUS)
08)- 2400 - Taj Burrow (AUS)
08)- 2400 - Nathan Hedge (AUS)
10)- 2376 - Joel Parkinson (AUS)
11)- 2292 - Dean Morrison (AUS)
11)- 2292 - Daniel Wills (AUS)
13)- 2280 - Guilherme Herdy (BRA)
13)- 2280 - Paulo Moura (BRA)
15)- 2256 - Michael Lowe (AUS)
16)- 2220 - Jake Paterson (AUS)
19)- 2100 - Victor Ribas (BRA)
22)- 1968 - Peterson Rosa (BRA)
25)- 1848 - Neco Padaratz (BRA)
28)- 1728 - Marcelo Nunes (BRA)
34)- 1536 - Raoni Monteiro (BRA)
45)- 1152 - Armando Daltro (BRA)

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "SURFE"Índice das publicações sobre "SURFE"
02/06/2017 - 08h50 Surfista se prepara para competições nacionais
26/11/2015 - 12h09 Maresias recebe o VII Black BeltChallenge de Surf
12/11/2015 - 10h04 Pâmella Mel estreia no Circuito Brasileiro
08/02/2014 - 07h12 3ª etapa do Encontro Paulista de Escolas de Surf
29/01/2014 - 10h02 Pâmella Mel, 8, uma surfista prodígio
12/01/2014 - 10h01 2ª etapa do Encontro Paulista de Escolas de Surf
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.