Fim de mandato na Câmara
Sidney Borges |  |
Os detentores de cargos em comissão, na administração pública, sabem que suas nomeações são pelo período do mandato de quem os nomeou. Com a posse de um novo mandatário, ele nomeará as pessoas de sua confiança. Daí o nome: cargos de confiança. O mandatário, ao final de sua missão, deveria exonerar todas as pessoas que nomeou para o preenchimento dos cargos em comissão. Este ato seria uma forma de evitar constranger o novo mandatário, que poderia nomear sem ter que, primeiramente, exonerar os funcionários nomeados por seu antecessor. O jornal A Cidade, em sua página 11, da edição de 31 de dezembro de 2005, mostra apenas uma portaria, onde a Mesa Diretora (em final de mandato), presidida pelo petista Jairo dos Santos, exonera a pedido, o servidor público Paulo Roberto Conceição do cargo de Diretor Geral da Câmara Municipal de Ubatuba. O presidente petista perdeu a oportunidade de mostrar nobreza ao final de seu mandato. Quer mesmo é constranger o seu sucessor perante os funcionários que terão de ser exonerados. Preservou (?) apenas o seu mentor, que como era de conhecimento público, seria demitido, por motivos óbvios. Qualquer dia eu conto como foi a maquinação, em 2004, para que Jairo dos Santos, conseguisse a presidência da Câmara e o papel desempenhado por Paulo Roberto Conceição naquela trama. Tenho a impressão que já prometi isto!
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