Ainda está em tempo de eu expressar meu veemente protesto pelo corte da amendoeira, na praia do Cruzeiro que, segundo um laudo apresentado pela Prefeitura, estava doente, ameaçando o enooooorme número de pessoas que se abrigavam sob ela. Estranho é que, com as ruas esburacadas, o clima que não ajuda, os quiosqueiros em polvorosa e outros tantos problemas, a atual administração resolveu se dedicar à saúde de nosso verde. Tal iniciativa poderia ser louvável se: a pobre árvore não tivesse o azar de estar onde estava; se, em lugar de assassiná-la resolvessem tratá-la; se esse "exame clínico" tivesse sido feito em outra época, e um monte de outros “se”. Mas a pobre coitada deu o azar de se mostrar "doente" no lugar e momento errados. O motivo do crime? O assentamento da feira de artesanato (que de artesanato não tem nada), também chamada de “feirinha ripe” que, acho eu, com o devido respeito ao bairro, deveria ser instalada no sertão do Ubatumirim. A frase recorrente que me vem à cabeça nessas ocasiões é: Ubatuba anda para trás, Ubatuba anda para trás, Ubatuba anda... Bom, logo mais teremos eleições.
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