| Divulgação |  | | | A presidente da Sapo-Uba, Sônia Bergamasti e Maria Joana Montes Claros, voluntária da entidade. |
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• Pacientes com Câncer recebem apoio no Centro de Referências e Especialidades A Sapo-Uba, um grupo de apoio a pacientes com Câncer, está estruturada como Organização Social e Civil de Interesse Público (Oscip), um tipo de entidade que tem como característica fazer parcerias com o poder público e a iniciativa privada. A Sociedade de Apoio aos Pacientes Oncológicos de Ubatuba (Sapo-Uba) está prestando atendimento em uma nova sede, no Centro de Referências e Especialidades da Secretaria Municipal de Saúde, na rua Cunhambebe, no centro da cidade. Esse grupo foi formalizado no ano passado, com o objetivo de dar assistência e amenizar o sofrimento dos pacientes com câncer no período do tratamento, pré e pós-operatório. Diversos serviços estão sendo disponibilizados aos pacientes. Os voluntários da Sapo-Uba prestam informações relevantes sobre o tratamento, leis, benefícios e direitos, além de dar um suporte psicológico aos portadores de câncer. São fornecidos ainda suplementos alimentares, próteses mamárias de pano, fraldas e contribuições na compra de remédios e realização de exames para pacientes que estão sem condições financeiras. Além disso, campanhas e ações preventivas estão sendo desenvolvidas em parceria com outros órgãos. Solidariedade e troca de experiências A Associação é basicamente formada por pessoas que já passaram pela experiência do câncer, seja pessoalmente ou com algum membro da família. Por essa razão, a troca de informações é uma característica importante no grupo. A assistente social Maria Joana Montes Claros, voluntária da Sapo-Uba, explica que são diversos os tipos de câncer e, conseqüentemente, diferentes tipos de tratamento e cuidados. “Cada pessoa tem uma vivência para passar para o outro. São coisas que podem ser muito úteis a quem está passando por isso agora. Ela conta que sua experiência pessoal foi importante para poder entender o sentimento da pessoa que se descobre com a doença. “Quando eu soube que estava com câncer, fiquei me perguntando o porquê. Depois, comecei a perceber muitos casos da doença à minha volta, com parentes e amigos. Então, descobri que isso foi necessário, para que eu pudesse ajudar as pessoas a passarem por esse momento tão difícil.” A bióloga Mônica Ciari é portadora da doença e uma das fundadoras da Sapo-Uba. Ela conhece as dificuldades pelas quais os pacientes passam em uma cidade como Ubatuba, que não tem um serviço especializado. Apesar disso, Mônica se considera uma pessoa de sorte, porque possui recursos para o tratamento e para buscar informações. Além disso, Mônica conta que encontrou pessoas solidárias, que a apoiaram em momentos difíceis. “Sinto-me no dever de retribuir essa ajuda, até mesmo porque sei que muitas pessoas não têm a quem recorrer”. Participação da Comunidade A Sapo-Uba está sendo mantida através de eventos, parcerias, venda de camisetas e contribuições de sócios. Ela está estruturada como Organização Social, Civil de Interesse Público (Oscip), um tipo de entidade que tem como característica fazer parcerias com o poder público e a iniciativa privada. Dentro dessa proposta, a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou uma sala com telefone para que o grupo possa trabalhar. As pessoas que tiverem interesse em contribuir, conhecer ou participar da Sapo-Uba podem fazer uma visita ao Centro de Referências e Especialidades que fica na Rua Cunhambebe, 703, Centro. O telefone é (12) 3832-1097. • Reurbanização da praia Grande é discutida em audiência pública
O anteprojeto de reurbanização da orla da praia Grande, de autoria do arquiteto Renato Nunes foi debatido dia 18, em audiência pública na Câmara Municipal reunindo mais de 100 pessoas. Durante a reunião, que durou mais de duas horas, foram debatidas questões como a legalidade e viabilidade do projeto, a localização dos estacionamentos, valor da obra, problema dos quiosques e detalhes técnicos do projeto. Para o vereador Charles Medeiros, que foi o mediador representando o presidente da Câmara, Dr. Ricardo Cortes, a realização de uma audiência pública para discutir um projeto deste porte é de grande importância para garantir que o resultado final seja o melhor possível. “Para que seja a obra seja feita da melhor maneira, é importante a participação de toda a sociedade”, afirmou. Projeto técnico Na sua explicação técnica, o arquiteto Renato Nunes lembrou que Ubatuba tem sido, nos últimos 30 anos, um exemplo de crescimento desordenado, que pela falta de planejamento se transformou num caos. “Culpados há muitos, mas cabe a Justiça procurá-los e puni-los. Aos arquitetos compete a busca das soluções”, disse Renato ao introduzir as explicações técnicas do seu projeto. Na sua concepção, os estacionamentos que hoje margeiam a praia deveriam ser transferidos para áreas de estacionamento ao fundo do bairro da praia Grande. Os passageiros seriam transportados até a praia através de carros elétricos (espécie de uma jardineira aberta, sem portas) que fariam o circuito ininterruptamente. A rodovia estadual que margeia a praia Grande passaria a ter três faixas de rolamento em cada um dos sentidos. Uma das faixas no sentido Toninhas/Itaguá, teria reentrâncias para carga e descarga de passageiros que teriam ainda pequenos agrupamentos de serviços, como ponto de ônibus (num total de 9), banco eletrônico, cabine telefônica, sanitários, posto médico, entre outros. Já a pista no sentido Itaguá/Toninhas teria um túnel cruzando o morrote que separa a praia Grande das Toninhas. Além de um grande jardim, a orla contaria também com uma ciclovia em toda a sua extensão. Todas os custos do projeto seriam arcados pela iniciativa privada que teria um período de 10 anos para explorar publicitariamente o local. A captação dos recursos necessários – na previsão inicial em torno de 20 milhões - e o gerenciamento das obras seriam feitos pela Prourb, uma entidade sem fins lucrativos, devidamente formalizada e legalizada. Participaram da mesa, além do vereador Charles, como mediador, o secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura, Dr. Marcelo Mourão, representando o prefeito Eduardo César e o advogado André Luiz Stival representando a Abresi (Associação Brasileira de Restaurantes, Hotelaria, Turismo e Similares) e a Prourb. O advogado Clingel Frota coordenou a audiência. A apresentação do projeto do arquiteto Renato Nunes à população revelou que existem pontos que ainda precisam ser mais debatidos. Novos projetos de reurbanização da orla da praia Grande deverão também ser apresentados à comunidade a exemplo do anteprojeto do arquiteto Renato Nunes.
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