A Prefeitura multa proprietários de terrenos baldios e afirma que é necessário agir com rigor para garantir a limpeza urbana evitando a proliferação de insetos e animais peçonhentos. - Litoral Virtual, 01/02/06 As coisas não estão claras o suficiente e fico um pouco confuso já que os fatos mostram que a administração pública vem se comportando de maneira contrária daquela que exige e multa a população. Assim como os terrenos, mato tem dono e o das ruas e logradouros público é a Prefeitura que dá um triste exemplo na avenida Castro Alves onde o mato já tem praticamente 2 metros de altura no canteiro central. A avenida citada não é única visto que o mato é soberano, não há lugar em que ele não esteja. Revoltante, ultrajante e provocativo é o entulho deixado em plena calçada da avenida Leovigildo Dias Vieira composto por monte de areia, tubulões, brita que algum moleque jogou em cima de um banco. Um ano para fazer um murinho que não está pronto e com as obras paralisadas (mais uma). Ridículo e hilário a cerca que emoldura tudo isso, um turista me questionou se no local iria ter a festa do peão boiadeiro, complementada com uma casinha de lata e uma placa da Secretaria de Obras. Quem agirá com rigor para garantir a limpeza das ruas, praças e logradouros públicos, quem irá multar a prefeitura, ou a população começa a cortar o mato e cobra R$ 1,77 por metro quadrado? Um bom exemplo, mesmo em tempos modernos, continua valendo mais que mil palavras influencia e muda o comportamento das pessoas e de toda uma comunidade. Espero viver o dia em que haverá qualidade nas escolhas e a clareza de quem sabe pensar, até lá fico na dúvida do que deve prevalecer o humor, a irreverência ou a tristeza. As férias acabaram, está na hora de começar a trabalhar, vamos tapar os buracos das ruas, os buracos das calçadas, exorcizar o mau gosto, providenciar sinalização, policiamento nas ruas dia e noite, equacionar o problema dos moradores de ruas e desocupados, privilegiar a iniciativa privada, restaurar o acesso das praias, fomentar o turismo qualitativo, preservar rios e cachoeiras, cortar o mato, iluminar as praças, varrer as ruas, compor o corredor turístico etc. etc. etc. o resto a natureza e a iniciativa privada resolvem.
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